O cubo de Rubik, conhecido como cubo mágico, pode ser um verdadeiro quebra-cabeças para o ser humano. Mas a OpenAI desenvolveu uma mão robótica que consegue tratar do assunto mesmo quando confrontada com situações inesperadas e com as quais nunca lidou, nomeadamente um peluche a dificultar a tarefa.
As redes neurais da mão robótica trabalhadas desde maio de 2017 foram treinadas em simulações, usando o mesmo código de aprendizagem que o OpenAI Five, que funciona com uma equipa de bots de videojogos que jogam contra jogadores humanos.
Mas este robot vem integrado com uma nova técnica designada por Automatic Domain Randomization (ADR), que lhe permite lidar com situações que nunca enfrentou durante o treino. Em comunicado, a empresa considera que isto "mostra que a aprendizagem por reforço não é uma ferramenta apenas para tarefas virtuais, podendo também resolver problemas do mundo físico, que exige destreza sem precedentes".
O principal desafio que a equipa enfrentou relacionou-se com a criação de ambientes em simulações suficientemente diversas para capturar a física do mundo real. "Fatores como fricção, elasticidade e dinâmica são incrivelmente difíceis de medir e modelar para objetos tão complexos quanto os cubos de Rubik ou mãos robóticas", explica a OpenAI. Para superar este desafio foi então que a empresa recorreu à técnica ADR.
No entanto, a OpenAI esclarece que o hardware utilizado nesta mão robótica não é algo recente, visto que já é utilizado pela empresa há 15 anos. A novidade reside sim na abordagem do software que permitiu à mão robótica começar a resolver o cubo mágico em julho de 2017 e que conseguiu alcançar esse objetivo agora.
Para alcançar essa meta, a equipa treinou as redes neurais para resolver o cubo mágico em simulação, utilizando a aprendizagem por reforço e o algoritmo de Kociemba para escolher as etapas da solução. Para além disso, a Open AI focou-se nos problemas mais comuns dos robots, a perceção e manipulação hábil.
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