A Epic Games instaurou uma ação judicial à Apple. Em causa está a interdição de Fortnite nos equipamentos iOS, impedindo que mil milhões de equipamentos possam ter acesso ao Battle Royale, refere a editora numa mensagem no seu Twitter. A acompanhar a ação, a Epic Games fez mesmo um pequeno filme, com o humor característico de Fortnite, a aludir à obra de George Orwell 1984 numa crítica onde apelam a todos os fãs que se juntem à guerra para impedir que 2020 se torne em “1984”.
E a Epic Games vai mais longe às alusões à obra que deu vida ao "Big Brother", pegando na mesma campanha que curiosamente a Apple fez em... 1984 contra a IBM. "Em 1984, uma jovem Apple lançava o Macintosh - o primeiro computador doméstico para o mercado massivo. O produto foi lançado com uma campanha de publicidade de tirar o ar, evocando 1984 de George Orwell, que salientava a Apple como uma força beneficente e revolucionária para quebrar o monopólio da IBM no mercado dos computadores. O fundador Steve Jobs introduziu o anúncio explicando que "parece que a IBM quer tudo"...
E por isso, deixa o seguinte vídeo de resposta:
A Google também já veio a bloquear o jogo da Play Store. Em comunicado, a empresa refere que Wo ecossistema Android permite aos developers distribuir apps através de múltiplas lojas de aplicações. Mas para os game developers que escolham usar a Play Store, temos políticas consistentes que são justas para os todos, de forma a tornar a loja segura para os utilizadores. Fortnite continua disponível no Android, mas não a podemos manter disponível na Play Store porque viola as nossas políticas. No entanto, continuamos abertos a falar com a Epic para trazer de volta Fortnite à Google Play".
A Epic Games terá mesmo instaurado um novo processo desta vez contra a Google, avança o 9to5Google, salientando ainda a Google impediu que o jogo fosse oferecido em bundle com smartphones da OnePlus e LG, através do método de download direto, sem passar pela Play Store.
A disputa vem de longe quando a Epic acusou as fabricantes de receber 30% de royalties dos pagamentos das microtransações, considerando que o jogo é free-to-play. A empresa refere que o pagamento de 30% da faturação é ilegal, no caso de uma plataforma de distribuição com cerca de 50% de quota de mercado. E dá como exemplo a sua própria loja, com um serviço de pagamento, mas que não força os produtores a utilizarem o seu ecossistema de faturação. Na altura, a Google negou o pedido da Epic Games em baixar o valor dos royalties, referindo que a empresa e o jogo em questão teriam de cumprir as mesmas regras que todos os outros. Em declarações, o representante da Google afirma que também oferece múltiplas opções para as editoras distribuírem as suas aplicações.
A Epic passou a partir de hoje a receber os pagamentos diretamente, sem passar pelo sistema da Apple e da Google, oferecendo descontos de 20% em V-Bucks para qualquer plataforma usando o pagamento na loja da Epic como referido no site: "Economize até 20% em ofertas de V-Bucks e dinheiro real para cada compra em PlayStation, Xbox, Nintendo Switch, PC e Mac e em dispositivos móveis ao usar métodos de pagamento selecionados."
A Apple fez uma retaliação imediata e impediu que os seus utilizadores instalassem e fizessem atualizações a Fortnite. Até agora, a Google ainda não se manifestou contra a nova ação da Epic Games.
A Epic Games deixa um alerta aos jogadores que “devido ao bloqueio da Apple de fazer atualizações aos utilizadores que têm o jogo instalado, quando o Capítulo 2 – Season 4 for lançado, deixam de poder jogar Fortnite. E por isso convida todos os seus fãs a fazerem-se ouvir através da hashtag #freeFortnite.
Nota de redação: A notícia foi atualizada com as medidas da Google ter retirado Fortnite da Play Store.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários