No nosso Sistema Solar, a Terra e os outros planetas orbitam em redor do "astro-rei". Os rogue planets ou planetas interestelares, por sua vez, não estão vinculados a qualquer estrela, vagueando livremente no meio da escuridão galáctica.
Afastam-se tanto da luz das estrelas, que são muito difíceis de ver, algo que poderá estar prestes a mudar, no entanto.
Em meados desta década, a NASA pretende lançar o Nancy Grace Roman Space Telescope, um novo observatório espacial com uma ótica capaz de oferecer um campo de visão 100 vezes maior do que o famoso Hubble.
Simulações feitas, entretanto, mostram que as capacidades do novo telescópio espacial conseguirão colocar a nu uma miríade de destes planetas errantes. O objetivo é que o estudo desses mundos "rebeldes" ajude a comunidade científica a entender melhor como os sistemas planetários se formam, evoluem e se separam.
"À medida que nossa visão do universo se expandiu, percebemos que nosso sistema solar pode ser incomum", refere Samson Johnson, da Ohio State University, que liderou a pesquisa, citado pela NASA.
"O Nancy Grace Roman vai ajudar-nos a saber mais sobre como nos encaixamos no esquema cósmico das coisas"
O resultado das simulações, publicado no Astronomical Journal, centra-se na capacidade do Nancy Grace Roman Space Telescope localizar e caracterizar planetas isolados. Os astrónomos descobriram apenas em forma tentada alguns desses mundos nómadas até agora porque são muito difíceis de detetar.
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