Quem o garante é João Oliveira, o fundador da empresa familiar (VE-Veículos Elétricos) que desenvolve o projeto em parceria com o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Em declaração ao Jornal de Notícias, o responsável explicou que “ainda não estamos a aceitar encomendas fixas, porque estamos a negociar encomendas com os fornecedores, mas tenho interessados para todos os que podemos produzir no primeiro ano, cerca de 200”.

Cada unidade do Veeco vai custar entre 23 e 25 mil euros, já com baterias incluídas. O carro tem uma autonomia de 400 quilómetros e gasta cerca de um euro por cada cem quilómetros feitos. Pode atingir os 160 km/h.

A eficiência e a autonomia são dois pontos a favor do Veeco, que é um motociclo de 3 rodas simétricas, com capacidade para circular em todas as estradas. O preço é uma desvantagem, comum a todas as marcas que trabalham nesta área, e certamente uma das explicações para que a procura destes modelos em Portugal (como noutros países) continue baixa.

Helena Silva, diretora executiva do CEIIA, cluster da mobilidade, estima que em Portugal existam cerca de mil carros elétricos. Este ano foram vendidos, até maio, 187 carros elétricos e 97 híbridos, revela o JN.

A oferta tem aumentado mas continua a ser impossível comprar um carro elétrico por menos de 15.500 euros, mesmo tirando partido do subsídio de 4.500 euros que o Estado dá a quem pretende trocar o veículo tradicional por um elétrico, um instrumento que até à data só foi usado por 58 portugueses. 

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Nota de redação: Foram corrigidas duas informações no artigo, relativamente ao consumo e velocidade do veículo. Foi acrescentada informação de detalhe sobre as caraterísticas do veículo.