Giliam de Carpentier, programador sénior na Guerrilla Games, é o autor desta mesa andante, um desafio que o autor se propôs realizar e que acabou por conseguir concretizar com sucesso, mas que ainda não é um projeto acabado.
O projeto foi revelado ao mundo numa publicação no Twitter, onde o autor explica que vai continuar a trabalhar na sua mesa andante e detalha os próximos passos, que vão passar pela “integração de um controlo remoto, ligar uma bateria e carregar no acelerador”.
A mesa de bamboo criada pelo holandês tem 12 pernas e dois motores modificados a partir de controladores em dois computadores Arduino, para permitirem movimentos mais suaves e ao ritmo desejado, como detalha a News.com.
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Carpentier construiu as pernas da mesa tendo como referência o modelo usado por um artista também holandês, Theo Jansen, autor do impressionante projeto Strandbeest, que ao longo dos anos já permitiu construir mais de 50 “monstros da areia”, escultura biomecânica de diferentes aspetos.
Embora não seja uma peça comum, esta não é a primeira mesa andante e, por estranho que possa parecer, nem sequer é a primeira inventada por um holandês. Em 2006, Wouter Scheublin, um designer, também construiu uma mesa andante com oito pernas, mas neste caso a força de braços é essencial para fazer a mesa mover-se.
O autor diz que foi pensada para se mover imitando o movimento humano e demonstrou-o num vídeo. Os primeiros segundos do vídeo encaixam facilmente na cena de um filme que a qualquer momento nos pode fazer saltar da cadeira, mas à medida que a viagem do homem e da mesa prossegue é possível ver em detalhe como funciona o mecanismo, sem sustos.
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A peça, que nesta versão não recorre à eletrónica, está detalhada no site da empresa de design Scheublin & Lindeman, onde se refere que é uma edição limitada, ainda disponível.
Em 2015 nasceu o projeto Crawla, também inspirado na instalação de Theo Jansen. A Crawla tem oito pernas, com um design semelhante àquele que o último holandês (conhecido) a trabalhar num projeto deste tipo usou. Usa madeira e plástico, impresso em 3D. O aspeto e as dimensões também são diferentes.
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As ambições do projeto criado na comunidade de makers Nutz & Boltz, na Índia, também são diferentes A peça foi pensada como um elemento de inovação para servir bebidas em hotéis e cafés como o Starbucks que, segundo a equipa, terá demonstrado interesse no conceito. Pode transportar cargas com até 5kg.
A Crawla funciona com a ajuda de uma aplicação para telemóvel que permite enviar comandos de movimento para a mesa. A equipa tem vindo a trabalhar em melhorias no protótipo para aumentar a estabilidade dos movimentos e tornar o transporte de objetos como copos seguro.
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