O LG G4 foi recebido de forma morna pela imprensa internacional. Isto porque a Samsung elevou muito a fasquia com os novos Galaxy S6 e S6 Edge. A LG decidiu evoluir e não revolucionar e terá de pagar o preço da sua escolha.

No entanto o LG G4 continua a ser candidato a smartphone do ano por tudo o que apresenta. Dos breves momentos passados com o equipamentos durante a sua apresentação oficial destacam-se dois pontos: o ecrã de altíssima resolução e com cores vibrantes; e a máquina fotográfica que é sem dúvida o seu ponto mais forte.

Se o sensor fotográfico capaz de reproduzir imagens com 16 megapíxeis, o estabilizador ótico de imagem e o sistema de focus por laser não são suficientes para despertar o interesse, então precisa de ver o que a LG permite fazer a nível “manual” com as fotografias.

A lente com uma abertura de f/1.8 permite uma maior entrada de luz relativamente às câmaras rivais e isso traduz-se em fotografias com elevados níveis de detalhe. Mas neste primeiro contacto a melhor impressão foi causada pelo modo manual.

Equilíbrio de brancos, velocidade de obturação, abertura do obturador, ISO, zonas de focagem e até um nível de fotografia - tudo termos da fotografia mais “avançada” - marcam presença na aplicação da LG. É até possível guardar as imagens em RAW, um formato que conserva toda a informação original das imagens e que é mais indicado para edição em programas especializados.

Tirar fotografias é ultra-rápido e parece que o LG G4 pode perfeitamente ser a câmara secundária de um fotógrafo profissional ou a única câmara fotográfica de um utilizador que procure uma boa relação entre qualidade e pragmatismo.

Do lado do ecrã, apesar de o G3 já ter uma contagem elevadíssima de píxeis por polegada, o painel escolhido para o G4 é composto por quantum dots. E isso traduz-se em cores mais garridas, mais vibrantes, mais saturadas. No geral ajuda a criar um telemóvel mais colorido, mais animado e mais moderno.

O ecrã da LG também promete menos sombras e menos reflexos, aproximando-se assim dos Super AMOLED da Samsung.

Será necessário um teste mais aprofundado para atestar a verdadeira qualidade do LG G4, mas tal como o TeK já tinha referido, os ingredientes positivos estão todos lá, pelo que dificilmente a receita sairá estragada.

Rui da Rocha Ferreira


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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