Quatro meses depois de caírem no Oceano Pacífico, os meteoritos vão ser resgatados pela NASA em colaboração com um grupo de investigadores marinhos. É a primeira vez que está a ser feito um esforço nesse sentido, mas para a Agência Espacial americana, será um esforço recompensador. Quem o diz é o cientista Marc Fries, da agência espacial norte-americana, referindo que estes são especiais, mais resistentes que os meteoritos típicos, relata o Mashable.

O investigador menciona que um meteorito em particular é o maior observado pelo radar meteorológico desde os anos 1990, Tratam-se de rochas que não se partem ou racham na atmosfera, como habitualmente e os cientistas querem saber a sua composição e de onde vêm.

A "revolver" o Oceano Pacífico encontra-se já o navio Nautilus, ao serviço da Ocean Exploration Trust, sondando o fundo do mar na costa de Washington. Apesar das águas turvas do local não serem favoráveis, os cientistas isolaram a área provável da queda em cerca de um quilómetro quadrado, onde a profundidade é de sensivelmente 100 metros.

Para vasculhar o fundo do oceano, o navio está equipado com robots submarinos, comandados remotamente. Estes estão munidos com câmaras e sondas especiais magnéticas. Tendo em conta que 90% da composição dos meteoritos é rica em ferro, os sinais magnéticos tornam-se mais fortes quanto mas denso for o material.

Ainda que a missão seja do tipo "procurar uma agulha num palheiro”, pois o meteorito que desencadeou o interesse tem 12 centímetros e menos de cinco quilos, os cientistas estão confiantes de que existam pedaços de rocha maiores. Isto porque os radares meteorológicos foram concebidos para detetarem apenas pequenos objetos metálicos, logo os "grandes" podem ter "escapado".

O Nautilus está a transmitir a missão em direto, via streaming, na sua página.