A "nova" consola da Nintendo chega oficialmente ao mercado português amanhã, dia 30. Juntamente com a Wii U ficam disponíveis 23 jogos entre as lojas de retalho nacionais e a eShop, loja de conteúdos digitais da empresa japonesa. O preço da consola começa na casa dos 300 euros.

Vão estar à venda três packs: o básico que é composto por uma Wii U de 8GB e um Gamepad, o pacote premium que traz uma Wii U de 32GB, um Gamepad e o jogo Nintendo Land, e o pacote Zombie U que vem com uma Wii U de 32GB, o jogo Zombie U, um Gamepad e o Wii U Pro Controller. Os diferentes bundles já podem ser reservados em algumas lojas portuguesas e o preço varia consoante o vendedor.

"É uma nova consola para cada tipo de jogador e é uma consola que permite experiências diferentes do mesmo jogo", disse Jorge Vieira, relações públicas da Nintendo Portugal, durante a apresentação da Wii U. O RP fez ainda questão de desmistificar algumas ideias que se têm formado sobre a consola. "A Nintendo Wii U não é um novo comando, não é uma consola portátil e não é um tablet", acrescentou.



[caption]Apresentacao Wii U 1[/caption]

Relativamente aos dois últimos pontos, o RP da Nintendo Portugal foi questionado pelo TeK sobre o facto de a Wii U ser ou não uma resposta da marca ao crescimento dos dispositivos móveis como plataforma de jogo. Jorge Vieira descartou esta ideia e garantiu que a nova consola apenas procura dar novas formas de experienciar os jogos, novas formas de os jogadores interagirem entre si. E por ter havido falta de novas experiências de jogo é que as pessoas se viraram para os dispositivos móveis, justificou.

A Nintendo abre as "hostilidades"

A Wii U é a primeira consola a iniciar o novo ciclo de dispositivos de jogo. "É a primeira entrada após a mais longa geração de consolas". O legado deixado pela Nintendo Wii é pesado, pelo sucesso que teve à escala global. Em Portugal os resultados também foram positivos e apesar de os números não serem "exatos", Jorge Vieira aponta para as 300 mil unidades vendidas desde que o dispositivo chegou ao mercado luso.

O início da Nintendo Wii U é invariavelmente comparado ao início que teve a primeira Wii. A Nintendo Portugal não conseguiu fazer uma comparação das vendas iniciais da consola porque a marca apenas fez a entrada em território português no ano de 2008, já depois da Wii ter chegado ao país. Mas como ponto de referência, e mesmo chamando a atenção para o público-alvo e para a diferença de consolas, a Wii U teve nas compras prévias um melhor começo que a Nintendo 3DS.



[caption]Apresentacao Wii U 3[/caption]

Durante a apresentação foi usada várias vezes a expressão "nunca antes foi possível", o que acaba por mostrar a confiança que os responsáveis portugueses depositam na capacidade de diferenciação da nova consola. O "segundo ecrã" como foi chamado, que fica disponível através do Gamepad, leva até a alguns jogos um nível de jogabilidade fluída, pelo simples facto de o jogo nunca parar.

Durante a apresentação foi ainda percetível a vontade que a Nintendo tem em mostrar aos jogadores mais dedicados que a nova consola também serve para eles, havendo para isso um conjunto de títulos aliciantes e disponíveis nas outras consolas, como Call of Duty Black Ops II, Fifa 2012, Alien: Colonial Marines e Assassins Creed III. "O que a Nintendo quer é mudar o mindset das pessoas", referiu Jorge Vieira.



[caption]Apresentacao Wii U[/caption]

Quanto à consola em si restam poucos segredos, dado que foi anunciada em junho de 2011 e desde então já várias notícias surgiram sobre as funcionalidades da Wii U e dos jogos que estariam disponíveis.

A chegada da consola a Portugal no dia 30 de novembro é acompanhada pela disponibilização de uma atualização de software que vai trazer até à Wii U a aplicação de browser, a aplicação do Youtube e outro software como o MiiVerse, que permite interagir com os restantes jogadores espalhados pelo mundo.

Por fim, a pergunta sobre a Wii Mini, lançada para já exclusivamente no Canadá. Jorge Vieira adiantou que é provável que a consola fique disponível noutros mercados, mas essa é uma realidade muito improvável para Portugal, pelo menos nos próximos meses.

Escrito ao abrigo do novo Acordo
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