Num auditório “à pinha” e com uma audiência muito jovem - onde a atenção esteve concentrada durante um tempo limitado, dividindo os olhos e ouvidos entre o painel, os telemóveis e as conversas com os amigos do lado - alguma ideia sobre a necessidade de mais segurança e uma conduta apropriada terá ficado entre os alunos que assistiram ao Seminário Dia da Internet Mais Segura, que decorreu hoje no Fórum Picoas, em Lisboa.
O painel onde participaram principalmente bloggers esteve mais focado nas experiências e riscos online, com as realidades dos vírus, do phishing, das nudes, e a voragem dos likes a dominarem a conversa. Mas o que foi destacado foi também a necessidade de manter princípios e valores online, transportando essa lógica do mundo real para o online.
“Tem de haver regras senão qualquer dia andamos todos à batatada”, sublinhou Ricardo Marques, gamer e fundador da Frozr E-Sports, adiantando que é preciso disciplina, muita disciplina, e que é necessário saber separar a realidade do jogo do mundo físico, e podemos até “estar chateados e dar um murro no ecrã, mas depois acabou e passou tudo”.
Catarina Beato, do Dias de uma princesa, lembra que a internet é uma forma de comunicar, e que é preciso ter valores, os mesmos que temos no dia-a-dia, e que são a educação, privacidade e intimidade. “O ecrã é um filtro mas também é uma realidade”, justificou.
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E como decidir que fotografias publicar, sobretudo entre as raparigas onde a pressão pela integração, a beleza física e a sexualidade parece ser maior? Catarina Beato tem uma fórmula fácil. “Perguntem-se se iam assim ao café. É um mecanismo para perceber os excessos da exposição”, adianta a blogger.
Também Helena Magalhães, do The Styland, concorda com o perigo de exposição que existe online, e a necessidade de acumular likes, mas lembra que as fotos vão ficar “para sempre e não sabemos quando vão ser usadas contra nós”.
“Não percam a cabeça por likes e pensem que do outro lado podem estar o futuro namorado, o pai ou a mãe. E não é por mostrar uma foto mais sensual que vão ser mais bonitos”, afirma.
No fim ficaram as ideias: há coisas que não se partilham. Mesmo não sendo a melhor idade para pensar duas vezes, é preciso tentar e pensar antes de publicar, ou de responder. E se precisarem de ajuda não tenham medo de pedir a alguém mais velho que pode ajudar a passar melhor uma fase negativa.
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