Chama-se Ciclop o kit que vai juntar todas as peças do scanner e comercializá-las como produto (quase) pronto a usar. Inclui as peças impressas em 3D, hastes, porcas, parafusos e anilhas, que suportam uma câmara central Logitech C270 HD, dois lasers e uma plataforma giratória em metacrilato. Integra ainda uma placa ZUM BT-328 baseada em ArduinoTM que executa o firmware de controlo do motor e dos lasers.
A aplicação que recolhe a informação e gere as comunicações com o scanner é a Horus, também desenvolvida pela BQ e, como todas as outras componentes do projeto, totalmente aberta e disponibilizada à comunidade. A mesma aplicação permite calibrar o scanner e os desajustes resultados da montagem manual do equipamento.
Para digitalizar, o Ciclop usa tecnologia de triangulação laser, recorrendo a uma câmara e projetando um feixe de luz sobre o objeto a digitalizar, que é colocado sobre uma plataforma giratória a partir da qual é recolhida informação relativa à sua geometria e textura. O scanner leva entre dois e oito minutos para digitalizar um objeto e gera, a partir desse processo um ficheiro .ply.
O kit do scanner + Horus estará à venda a partir de abril, no site da BQ e junta-se ao ecossistema de impressão 3D da fabricante espanhola, que também inclui a impressora 3D Witbox e o kit de impressão 3D Prusa i3 Hephestos. Vai custar 249,90€.
Os mais destemidos podem optar por comprar só as componentes e imprimir a estrutura em 3D ou fazer alterações às opções da BQ.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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