Fruto das mentes da Biga Forti Studio sob a orientação de Nélio Códices, co-fundador da Battlesheep e professor no IADE, Prism Seekers é o primeiro videojogo desenvolvido pela equipa de developers portugueses para PC e PlayStation 4.
Após ter estado em exibição este ano em mostras de videojogos na Universidade Lusófona de Lisboa e no IADE, a Biga Forti Studios está já a preparar uma demo jogável do seu primeiro título para ser submetida à 2.ª edição do IndieX, do Moche XL Games World, indicou Gonçalo Gregório, game designer da equipa, ao SAPO TEK.
Em Prism Seekers, um 2D puzzle-platform em modo cooperativo, o jogador é transportado para um mundo onde o reino da sombra e o da luz vivem de forma independente um do outro. Subitamente, um buraco negro traz a instabilidade a este planeta, alimentando-se não só das suas cores, mas também do seu espírito.
Perante um cenário, agora em tons de cinzento, onde quase tudo perde a vida, os dois reinos decidem aliar-se e enviar, cada um, um guerreiro para encontrar os únicos elementos capazes de fazer com que tudo volte à normalidade: os prismas lendários.
Além do seu design completamente desenhado à mão, Gonçalo Gregório afirma que o modo cooperativo entre as diferentes personagens dos reinos é um dos elementos que distingue o jogo de outros do género. “Cada personagem tem as suas habilidades, e mais do que isso têm personalidades diferentes. Cada habilidade conta um pouco da história dos personagens e como cada um encara esta aventura”, elucidou o game developer ao SAPO TEK.
Dado à ênfase em criar uma experiência relaxante para o jogador, ao contrário de outros 2D puzzle-platforms, Prism Seekers não apresenta indicadores como tempo ou nível de vida das personagens.
Tal como indica Gonçalo Gregório, a ideia por trás da jovem equipa surgiu num projeto final do curso de Videojogos da Universidade Lusófona onde ele, David Patrão e Gustavo Sobral definiram o objetivo de levar o Prism Seekers à próxima edição dos Prémios PlayStation Talents.
No momento em que a Biga Forti Studios começa a dar os seus primeiros passos na indústria, a equipa começa já a notar as dificuldades no meio. À falta de investimento em pequenos projetos soma-se “uma noção cultural completamente retrógrada ao que toca aos videojogos”, nas palavras de Gonçalo.
“Temos a ambição de ser um grande estúdio, de produzir triple AAA e de sermos reconhecidos mundialmente. Sabemos onde pisamos o chão, nunca saberemos até onde vai o nosso salto.”
Embora o primeiro título da Biga Forti Studios esteja em fase de desenvolvimento, a equipa aponta já para o dia 14 de novembro como a data onde os mais curiosos vão poder encontrar os prismas lendários e ajudar os reinos da sombra e da luz a voltar à normalidade.
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