Uma das principais bandeiras da Nokia é a durabilidade e resistência dos seus telefones e a fabricante parece empenhada em convencer os consumidores disso. A mais recente "vítima" desta "necessidade de afirmação" da empresa finlandesa é o Nokia N8, estrela de um vídeo ilustrativo das provas de resistência a que submetem os seus terminais.

O smartphone "coqueluche" da marca foi colocado na caixa destinada aos "testes de quedas" e submetido a 2 minutos de movimentos que fazem lembrar uma máquina de lavar roupa em utilização. Resultado final: sem danos a registar.

Segundo a fabricante, os testes aos dispositivos incluem ainda a sua exposição a situações de "clima extremo" - em que são submetidos a temperaturas entre os - 40º C e os + 85º C -; simulação da utilização dos terminais em ambientes húmidos e tropicais, em que são depositados numa câmara durante algumas semanas e sujeitos a níveis de humidade que podem chegar aos 95%.

Outra das provas consiste na verificação se os telemóveis estão prontos a serem transportados em condições semelhantes à que os esperam na "vida real", como os bolsos das calças ou perdidos numa mala entre chaves e moedas.

"Quando transportamos um telemóvel no bolso, podemos friccionar ou dobrar o material das nossas roupas que estão em contacto com o telefone. Os técnicos da Nokia simulam esses mesmos efeitos com equipamentos que torcem e pressionam os aparelhos. A Nokia dispõe, inclusivamente, de uns jeans que são utilizados durante os testes, e que permitem simular a fricção a que é sujeito o dispositivo cada vez que o colocamos e retiramos do bolso", explicou a fabricante.

Para saber como se vão sair num ambiente hostil como pode ser, por exemplo, uma mala de senhora, foi desenvolvido uma "espécie de chocalho eléctrico onde o aparelho é colocado juntamente com outros objectos para avaliar a sua resistência".

O último apontamento vai para as teclas dos telefones, que são pressionadas mil vezes em laboratório. Isto porque, segundo as contas da empresa, um "utilizador normal" pressiona as "principais teclas do seu telemóvel", em média, 200 a 300 vezes por dia.