
O eclipse penumbral da lua previsto para esta sexta-feira é parcial, o que significa que a sombra da Terra não vai cobrir toda a superfície da Lua. O fenómeno astronómico ocorre quando a lua entra na região da penumbra da Terra e será visível de formas distintas e a horas igualmente diversas, conforme o local do globo a partir do qual é observado.
Pode ser observado a partir de todos os continentes, com exceção da Austrália. A Europa, tal como África, está numa zona do globo onde será possível observar o fenómeno na sua totalidade.
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Os cientistas avisam que um eclipse lunar penumbral não tem a espetacularidade de um eclipse total, já que o seu efeito sobre a lua será como a formação de uma sombra que lhe retirará algum brilho. No entanto, o fenómeno pode tornar-se mais interessante por acontecer numa altura em que nos céus está uma lua cheia, que na sabedoria popular é apelidada de lua de neve. O nome foi posto pelos povos do norte, pelo brilho especial de uma lua cheia que sobe ao céu na altura do ano em que a paisagem está mais clara, por estar coberta de neve.
Em Portugal, o início do eclipse está previsto para as 22h34 e vai prolongar-se até às 02h53. Atingirá o seu auge às 00h43.
Na mesma noite a viagem do cometa 45P também pode ser observada em maior detalhe a partir da Terra, algo que se prolongará entre 9 e 12 de fevereiro, junto da constelação de Hércules. O 45P, que conta com um núcleo de 1,6 quilómetros, fui descoberto por Minoru Honda a 13 de dezembro de 1948 e já passou pela Terra mais de duas dezenas de vezes.
Esperava-se que nesta aproximação ao planeta pudesse ser observada em melhores condições, mas no último mês o cometa perdeu densidade e o rasto vede que o caracterizava. Acredita-se que a passagem próxima do sol e o calor a que foi sujeito tenha sido responsável pela reação que lhe alterou a forma e que nesta nova passagem pela Terra dificilmente o tornará visível a olho nu. De imagens captadas com auxilio mecânico já há alguns registos, obtidos nos últimos dias.
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