
Até aqui, com mais ou menos sobressaltos, a missão do Solar Impulse estava a ser bem sucedida e nada parecia condicionar a viagem de volta ao mundo do avião elétrico. Surgiram no entanto problemas nas baterias do veículo e o mesmo vai ficar em terra durante duas a três semanas.
Agora os temores são outros: o Solar Impulse pode não voltar a voar em 2015. Apesar do problema das baterias poder ser resolvido, a grande questão está relacionada com a janela meteorológica para a travessia atlântica.
Devido ao período de reparação e à calendarização relacionada com as anteriores missões - que levaram a semanas de atrasos - o Solar Impulse pode não ter condições para uma travessia Atlântica. Isto por causa da estrutura do avião - envergadura de 72 metros - e da sua leveza. Tudo o que apontar para uma travessia além de agosto, pode criar um atraso de longo termo na viagem de volta ao mundo.
Não que o atraso vá retirar o valor e mérito do projeto, mas pode acabar por condicionar a mensagem que os responsáveis pelo Solar Impulse quer passar: é possível usar as energias verdes para viagens de grande distância, incluindo de avião. Um período de "hibernação" significará forçosamente menos mediatismo para o projeto.
Só nos próximos dias, à medida que as reparações vão acontecendo, é que será possível determinar uma nova data de voo e perceber se o Solar Impulse completa a sua missão este ano ou se terá de esperar por 2016 para a concretização do projeto.
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