É oficial: as baterias do Solar Impulse sofreram danos irreparáveis e o avião agora só terá condições para voltar a voar em abril de 2016. São quase nove meses de paragem, sendo que o veículo áereo movido exclusivamente a energia solar vai ficar no Hawaii, local de aterragem da sua última etapa concretizada.

Os danos registados nas baterias estiveram relacionados com sobreaquecimento e que de acordo com a equipa da Solar Impulse, esteve relacionado com os ganhos de altitude durante voo recorde feito desde o Japão e também com a sobre-exposição ao calor do Sol.

A equipa recusa que o problema seja uma falha técnica ou uma lacuna tecnológica, dizendo antes que foi uma falha nos cálculos da missão e que têm em conta o arrefecimento das baterias.

Por causa do sucedido, os elementos da missão Solar Impulse vão rever o design dos sistemas de arrefecimento e trocá-lo para que possam em 2016 começar a testar as novas dinâmicas de voo.

E de acordo com declarações oficiais, o reatar da missão de volta ao mundo está apenas prevista para a primavera do próximo ano.

Recorda-se que o Solar Impulse chega a este impasse pouco tempo depois de ter batido um recorde, ao ter ficado em voo contínuo durante 117 horas e 52 minutos, naquele que foi um desafio não só para a máquina, como também para o piloto André Borschberg.