A Agência Espacial Europeia concluiu a primeira fase de um dos seus mais ambiciosos planos. A partir de agora a ESA vai perseguir o cometa 67P para todo o lado, isto depois de ter ficado “agarrado” à força gravitacional do corpo celeste 67P. As primeiras transmissões de informação devem ser feitas ainda hoje, 6 de agosto.



Às 9 horas da manhã em Lisboa a sonda Rosetta começou a aproximação ao cometa, tendo depois efetuado uma aproximação mais cuidada, com recurso a propulsores, tendo fixado uma órbita em torno do astro através da força gravitacional. O satélite artificial está agora a 100Km de distância do cometa e vai viajar com o mesmo a 135 mil Km/H.



Mas o que agora é um acontecimento que fará parte da história científica e da exploração espacial, é na realidade um acontecimento com mais de dez anos. A sonda foi enviada para o espaço há uma década, em 2004, tendo iniciado desde então uma perseguição ao cometa.



Os leitores podem espreitar a infografia criada pelo jornal The Guardian e que explica com detalhe a trajetória que a sonda Rosetta tem feito nos últimos anos.



No final do ano a Rosetta vai passar para a segunda fase do plano. A partir do elemento principal vai sair um pequeno veículo que vai fixar-se na superfície do cometa 67P. Aí a recolha e transmissão de dados será muito mais rica.



O corpo celeste vai depois passar perto do Sol, acontecimento que deverá gerar uma grande libertação de partículas.



A Rosetta vai numa primeira fase ter uma órbita triangular para mapear a estrutura do cometa, partindo depois para uma órbita mais “tradicional” em torno do corpo celeste.



Os leitores podem ainda ficar atentos ao seguinte streaming que durante o dia de hoje vai dar novas informações sobre a concretização do projeto Rosetta.


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