A estratégia já estava delineada: a TMN quer liderar o mercado de smartphones e para isso aposta nos melhores equipamentos do mercado e no lançamento de telefones de marca própria, com características de topo de gama mas com preços agressivos. Depois do sucesso alcançado com o Bluebelt – versão original e versão II – e o Silverbelt, todos com plataforma Windows, chegou agora a vez do sistema operativo apoiado pela Google, o Android.

O a1 é a nova aposta da TMN e já está a chegar às lojas, materializando um objectivo que Luís Avelar, administrador da empresa, já tinha confessado ao TeK em Novembro: lançar equipamentos Android de marca própria a preços abaixo dos 300 euros.

Desta vez a parceria para o desenvolvimento do equipamento é com a Huawei e não com a ZTE, com quem a TMN desenvolveu os terminais Windows. Fonte da operadora explicou ao TeK que esta opção se deveu ao facto desta fabricante ter a oferta de plataforma de hardware que foi considerada mais interessante na altura ideal, adiantando que o a1 está a ser trabalhado há vários meses com a fabricante chinesa e que é um produto configurado de forma exclusiva para a TMN.

O novo smartphone é o quarto equipamento Android a entrar na oferta da TMN, que lançou em Julho de 2009 o HTC Magic, reforçando a gama com o Samsung i7500 Galaxy em Setembro e ainda com o HTC Hero, já em Fevereiro deste ano. A empresa não partilha números de venda destes terminais, mas admite que a procura também justifica esta aposta num equipamento de marca própria.

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Mantendo o enfoque nas vantagens da plataforma da Google e no ambiente always on, o a1 não baixa a fasquia em termos de funcionalidades e características técnicas mas consegue reduzir o preço em cerca de 100 euros, fixando o valor nos 199,90 euros na compra directa, um valor que pode baixar para 49,90 euros se o cliente optar por fidelização por 24 meses e um plano de preços IT Super Plus.

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O novo smartphone está disponível nas cores azul escuro e branco e conta com um ecrã táctil de 3,5 polegadas, acesso à Internet 3G com HSUPA (garantindo velocidades de download até 7,2Mbps e upload até 5,76Mbps), Wi-Fi e Bluetooth. Não falta ainda o GPS, com uma licença vitalícia NDrive e mapas de Portugal, que se soma ao acesso ao Google Maps. Uma câmara fotográfica de 3,2 Mpx e o leitor de MP3 completam as características multimédia.

O a1 tem ainda a versão 1.5 do sistema operativo Android, mas a TMN garante que quando a versão 2.0 ou 2.1 estiver disponível os utilizadores vão poder fazer o upgrade, ficando a nova versão disponível no site da operadora.

A plataforma tira partido das aplicações ligadas ao mundo Google, como o Gmail ou o Google Talk, mas a TMN personalizou o ambiente de trabalho, integrando o acesso ao SAPO Mobile e ainda a serviços como a Banca de Jornais, o Widget de Pesquisa SAPO e o SAPO Futebol, que garante a ligação em tempo real a todas as notícias da Primeira Liga Portuguesa.

Os utilizadores podem ainda coleccionar aplicações do Android Market, que conta com mais de três mil novos programas lançados todos os meses, e onde uma parte significativa são ferramentas e jogos gratuitos.

As opções de tarifário disponilizadas no "pacote" são várias para quem quiser optar pela fidelização, ficando a pagar desde 30 a 102 euros por mês de mensalidade, mas conseguindo baixar o preço do telemóvel entre 50 e 75%. Mas tem que se manter na rede por 24 meses.

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O smartphone pode também ser adquirido sem fidelização por 199,90 euros, ou 179,90 na loja online, mantendo os clientes os tarifários de voz que já utilizam e adicionando um tarifário de internet no telemóvel para poderem usufruir das vantagens da ligação permanente do sistema operativo móvel às aplicações.