Cientistas descobriram novos indícios que podem ajudar a prever quando e onde poderá ocorrer a próxima erupção solar, fenómeno que pode comprometer a segurança dos astronautas no espaço, interromper comunicações e provocar apagões elétricos.
Investigadores da organização científica NorthWest Research Associates, nos Estados Unidos, descobriram que a coroa (camada superior da atmosfera do Sol) produz clarões de pequena escala acima das regiões prestes a produzirem erupções.
As erupções solares são explosões na superfície do Sol causadas por alterações no seu campo magnético. Estas explosões libertam níveis elevados de radiação e partículas a altas velocidades.
Devido ao impacto que as erupções solares podem causar no espaço e, especialmente, na Terra, a atividade do Sol é monitorizada através de vários observatórios.
Para o novo estudo, publicado na revista científica The Astrophysical Journal, os cientistas usaram imagens do Observatório de Dinâmica Solar da agência espacial norte-americana (NASA) para detetar pequenos sinais na coroa que podem ajudar a identificar as regiões solares que têm mais probabilidade de gerar erupções.
Os cientistas já tinham estudado como a atividade nas camadas inferiores da atmosfera solar - a fotosfera e a cromosfera - pode sinalizar a iminência de uma erupção em regiões ativas, muitas vezes marcadas por aglomerados de manchas solares.
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