
Jezero Crater foi o destino escolhido pela NASA para o rover que estará no centro da missão Mars 2020 pousar e levar a cabo o seu derradeiro objetivo: procurar sinais de vida no planeta vermelho. E, segundo estudos científicos publicados recentemente, pode muito bem vir a encontrar.
Os resultados de uma das investigações apontam para a existência de depósitos de carbonatos na cratera marciana - que outrora terá sido um lago. Outra análise, conduzida por Jesse Tarnas, da Brown University, indicam que é rica em sílica hidratada, um mineral particularmente bom a preservar bioassinaturas.
"Através de uma técnica que desenvolvemos que nos ajuda a descobrir fases minerais raras, difíceis de detetar nos dados obtidos de espaçonaves em órbita, encontrámos dois afloramentos de sílica hidratada na cratera de Jezero", explicou Jesse Tarnas.
"Sabemos que na Terra esta fase mineral é excecional na preservação de microfósseis e outras bioassinaturas, o que torna esses afloramentos alvos entusiasmantes para o rover explorar".
O lançamento da missão Mars 2020 está previsto para o próximo verão, mas o rover só chega ao seu destino em fevereiro de 2021. Já no local, o objetivo é recolher amostras que serão guardadas em tubos de metal na superfície marciana, ficando à espera de serem enviadas para Terra numa missão posterior.
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