À medida que a pandemia de COVID-19 continua a não dar tréguas, a comunidade científica está à procura de novas formas de detetar a doença. Uma equipa de cientistas norte-americanos está a desenvolver um método de teste à COVID-19 que recorre a um smartphone, em combinação com uma aplicação e um kit próprio.
Desenvolvido por investigadores da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos Estados Unidos, o sistema smaRT-LAMP, descrito num recém-publicado estudo na revista científica JAMA Network Open, permite obter um resultado em cerca de 25 minutos.
Os investigadores explicam que o processo passa por colocar uma amostra de saliva no kit de teste, que se apresenta como uma espécie de laboratório em miniatura, misturando-a com uma solução reativa.
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De seguida, o smartphone, que tem a aplicação Bacticount instalada, é colocado sobre o kit de teste, com a sua câmara apontada para a amostra. A partir daqui a aplicação permitirá perceber qual é a carga viral presente na saliva tendo em conta a velocidade da reação ocorrida com a solução.
O objetivo da investigação foi desenvolver um sistema de diagnóstico rápido e low-cost que pudesse ser utilizado por profissionais de saúde por todo o mundo, sobretudo em locais onde o acesso a recursos é mais limitado.
“À medida que novas variantes da COVID surgem a nível global, os testes continuam a ser essenciais para os esforços de controlo da pandemia”, afirma Michael Mahan, autor principal do estudo, acrescentando que o projeto poderá ter um grande potencial para ajudar a providenciar um maior acesso a diagnósticos mais exatos.
Note que, embora o projeto tenha vindo a fazer progresso, conseguindo, por exemplo detetar e diferenciar entre a COVID-19 e gripe, o método ainda tem um longo caminho a percorrer antes de poder ser autorizado para uso público.
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