
Ao longo dos próximos anos, a SpaceX terá a responsabilidade de transportar carga da Terra para a Lunar Gateway. A plataforma espacial, que flutuará numa órbita mais distante do que a Estação Espacial Internacional (EEI), vai servir de base às missões espaciais com destino ao pólo sul da Lua, que deverão decorrer ao abrigo do programa Artemis.
A Space X é a primeira prestadora comercial que a agência espacial norte-americana escolheu para o projeto. Para este trabalho estão, à partida, contempladas duas entregas.
A empresa liderada por Elon Musk vai recorrer a uma variante da cápsula espacial Dragon, que será diferente do modelo que está a ser utilizado para as entregas com destino à Estação Espacial Internacional. Esta nova versão foi desenhada para comportar cinco toneladas métricas de carga e será lançada no espaço à boleia do imponente Falcon Heavy.
A construção do posto lunar só deverá começar em 2022 e as missões só vão concretizar-se quando a estrutura estiver em órbita. Importa sublinhar que as cápsulas deverão permanecer acopladas à Lunar Gateway entre seis a 12 meses - atualmente, as cápsulas Dragon permanecem acopladas à EEI por apenas algumas semanas.
Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX, escreveu, em comunicado, que "regressar à Lua e suportar futuras missões de exploração espacial, requer um serviço económico e capaz de transportar grandes quantidades de carga". "Graças à parceria que estabelecemos com a NASA, a SpaceX tem vindo a entregar recursos essenciais à Estação Espacial Internacional, desde 2012, e sentimo-nos honrados por podermos continuar o trabalho para além da órbita terrestre e transportar a carga das missões Artemis até à Gateway", remata.
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