Os mapas que acabam de ser publicados pela ECDC (acrónimo em inglês para Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças) mostram que Portugal já não está pintado de vermelho escuro, a cor que foi adotada para países e regiões com mais de 500 notificações de testes positivos à COVID-19 por 100 mil habitantes que foi aplicada a partir de em janeiro deste ano, com a escalada da segunda fase da pandemia na Europa.
Na semana passada, Portugal era o oitavo país europeu com a maior taxa de incidência, apresentando com 589 casos por 100 mil habitantes, enquanto há duas semanas era mesmo o pior país da Europa, ocupava o primeiro lugar nesta lista.
Por toda a Europa o número de casos tem vindo a diminuir, existindo ainda algumas regiões onde o nível de novas infeções por 100 mil habitantes ultrapassa ainda os 500 nos últimos 14 dias, como se pode ver no mapa.
Na semana passada todo o território de Portugal Continental continua marcado a vermelho escuro, mas algumas regiões de Espanha já saíram desta classificação mais grave.
Para além das cores que já existiam de verde, laranja, vermelho e cinzento, a Comissão propôs o aditamento de "vermelho escuro" para indicar as zonas onde o vírus circula a níveis muito elevados. O vermelho que já tingia o mapa europeu sinalizava zonas com mais de 150 casos de infeção por 100 mil habitantes.
No site do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças é ainda possível aceder aos dados globais e detalhados de cada país, com informação sobre a evolução da vacinação.
Números em Portugal mostram redução de novas infeções e internamentos
Os dados de hoje do boletim da DGS indicam que há 1.160 novos infetados e 49 óbitos nas últimas 24 horas, mas também dão conta de 2.659 recuperados e de que os internamentos estão a descer.
No total, existem 73.848 casos ativos da infeção em Portugal, o que corresponde a menos 1.548 que ontem, e mantêm-se e 57.694 pessoas em vigilância pelas autoridades, numa descida de 5.708 face ao dia de ontem.
Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.185 mortes associadas à COVID-19 e 801.746 casos de infeção.
Os dados partilhados pela agência AFC indicam que, a nível global, o novo coronavírus já matou 2,498 milhões de pessoas em todo o mundo, e que mais de 112,5 milhões de casos de infeção foram diagnosticados desde o início da pandemia.
Estes números pertencem ao relatório diário e são baseados na informação das autoridades de saúde de cada país, excluindo as revisões posteriores de agências estatísticas, que ocorrem na Rússia, Espanha e Reino Unido.
A lista dos países que registaram o maior número de novas mortes volta a ser liderada pelos Estados Unidos com 2.337 novas mortes, o Brasil com 1.428 e México com 1.006.
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 505.899 mortes para 28.336.188 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 249.957 óbitos e 10.324.463 casos, o México com 182.815 mortes (2.060.908 casos), a Índia com 156.705 óbitos (11.046.914 casos) e o Reino Unido com 121.747 mortes (4.144.577 casos), como refere o SAPO Saúde.
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 190 mortes por 100.000 habitantes, seguida da República Checa (185), Eslovénia (183), Reino Unido (179) e Itália (160).
Na análise por regiões a Europa totalizou 841.428 mortes, com 37 milhões de casos, enquanto a América Latina e Caraíbas somam 667.824 óbitos e 21 milhões de casos. Na agregação dos Estados Unidos e Canadá são contabilizadas 527.688 mortes e 29 milhões de casos, enquanto a Ásia tem 254.426 óbitos e 16 milhões de casos. Com um cenário de menos mortes e casos declarados estão o Médio Oriente com 103.221 mortes e 5,3 milhões de casos, a África com 102.468 óbitos e 3,8 milhões de casos e a Oceânia com 948 mortes e 32,1 mil casos.
Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação. Última atualização 16h08
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