No final de maio, a SpaceX e a NASA concluíram com sucesso a primeira missão tripulada da empresa de Elon Musk, fazendo história com a chegada dos astronautas à Estação Espacial Internacional. Este voo não só garantiu a certificação à SpaceX para voos tripulados para o espaço, como marcou a primeira vez, desde o fim do programa Space Shuttle em 2011, o envio de astronautas a partir de solo americano.

Numa mudança de estratégia interna, a NASA quer agora envolver as empresas privadas nas suas futuras missões à sub-órbita da Terra, aproveitando as capacidades dos foguetões desenhados para ir e regressar da ISS transportando astronautas e investigadores, segundo o despacho que publicou no seu website. “A NASA reconhece o significativo avanço da indústria espacial comercial suborbital e pede informações para suportar os serviços de voo disponíveis para os astronautas da NASA e outros funcionários”, lê-se no comunicado.

A NASA listou alguns dos objetivos que procura preencher ao utilizar voos comerciais privados, incluindo o treino de astronautas, em todas as tarefas associadas, desde o uso da microgravidade, técnicas de ascensão e operações de reentrada, que possam ser aplicadas em futuras missões da agência. Poderá ser também uma oportunidade para testar hardware usado nas viagens espaciais, que possam ser experimentados nos voos, para ganhar maior confiança nos seus novos sistemas e outros componentes que requeiram qualificação. E por fim, a investigação e execução de experiências científicas em ambiente suborbital.

Nesse sentido, o objetivo da NASA é tornar-se um cliente da indústria espacial comercial, adquirindo lugares nos futuros voos. Até agora, a agência espacial investiu na Crew Dragon da SpaceX e na CST-100 Starliner da Boeing, mas pretende expandir as opções a outras empresas, incluindo a Virgin Galactic de Richard Branson e a Blue Origin de Jeff Bezos. A primeira já enviou cinco funcionários em dois voos experimentais, enquanto que a empresa do dono da Amazon está um pouco mais atrasada, ainda em fases de testes não tripulados.

“Agora queremos ver o que a indústria tem para nos oferecer para que possamos tirar vantagem disso”, refere a NASA, algo que as empresas privadas registaram com grande interesse.

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