Um estudo realizado pela IDC revela que 55 por cento dos gestores TI consideram mais apelativa uma nuvem privada do que uma nuvem pública. Apenas 22 por cento dos inquiridos na pesquisa sobre o Cloud Computing não vê grandes diferenças entre uma e outra opção.



Contudo, a IDC defende que a maior parte das empresas irão no futuro usar nuvens públicas e privadas, embora com alguma preferência pela segunda opção, que mantém dentro da empresa a estrutura de prestação de serviços, embora esta funcione no modelo cloud.



No que se refere a aplicações específicas a pesquisa, citada por vários meios internacionais, adianta que 75 por cento dos inquiridos usaria uma nuvem privada para correr aplicações colaborativas. 53 por cento dos inquiridos também escolheria esta opção para correr aplicações de email.



A IDC apurou para 2009 uma receita relacionada com serviços cloud de 16 mil milhões de dólares. Em 2014 a consultora prevê que a receita aumente para 55,5 mil milhões de dólares.



O Cloud Computing é apontado pela generalidade das consultoras como uma grande tendência de futuro, em termos de investimento em Tecnologias de Informação. Em termos genéricos designa uma filosofia de entrega de serviços, em que o fornecedor das soluções dispõem da infra-estrutura necessária para guardar e proporcionar um serviço, que entrega ao cliente por um determinado fee em função dos níveis de utilização do mesmo.



A generalidade das empresas têm desenvolvido ofertas nesta área, a vários níveis. A maioria dos ERP (software de gestão) começam a migrar para este formato. A Microsoft fez o mesmo com o lançamento do Windows Azure e outros produtos mais recentes.



A questão da segurança da informação é um dos grande tópicos em torno do Cloud Computing. Sobretudo as grandes empresas, com maior capacidade de investimento, respondem-lhe, quando investem neste área, num modelo que deixa atrás da firewall da empresa a central de serviços cloud ou entregue a um prestador de serviços que responde a um número limitado de solicitações.