O drone custou 4.800 euros e será uma ajuda para localizar trabalhadores em áreas de acesso mais difícil e de grande, como as florestas ou os campos agrícolas. O organismo quer usá-lo para detetar trabalhadores, sobretudo os ilegais, e situações de trabalho não declarado, escreve esta quarta-feira o Jornal de Negócios.

"Comprámos um drone para fazer vídeos técnicos para a nossa atividade", explicou ao diário o inspetor-geral, Pedro Pimenta Braz. Até à data serviu para produzir vídeos de curta duração sobre regras de segurança e saúde no trabalho, mas o objetivo é diversificar a utilização do equipamento.

"Por outro lado queremos experimentar – e já experimentámos - nalgumas ações inspetivas de grande vastidão de espaços”, adiantou o mesmo responsável, explicando que o veículo não tripulado facilita a deteção de pessoas neste tipo de local, otimizando recursos e poupando tempo.

Quem divulgou a existência deste drone, que o responsável da ACT garante não estar ainda a ser utilizado em ações regulares e como tal ainda não foi submetido à autorização da CNPD, foram os sindicatos dos trabalhadores da Administração Pública e dos inspetores, Sintap e SIT, num comunicado onde pedem a demissão da atual direção do organismo.