A Adobe acredita que com o formato de imagem- Digital Negative (DNG) - é possível melhorar a qualidade e a longevidade das fotografias digitais. Contudo, a empresa precisa conquistar o apoio das fabricantes do sector para que o DNG comece a ser adoptado.
Numa altura em que os arquivos raw se tornam mais populares entre os profissionais da fotografia, a Adobe promove o DNG como sendo um "um formato de arquivo público para os ficheiros raw gerados pelas câmaras digitais" e um substituto dos vários modelos - pagos - que nem sempre podem ser lidos pelas aplicações existentes no mercado.
Desta forma, e utilizando um padrão aberto para os arquivos raw criados em determinados modelos de câmaras, o DNG ajuda a "garantir que os fotógrafos tenham acesso aos seus arquivos no futuro".
Acreditando que a indústria e os consumidores poderão beneficiar de um formato unificado, o desafio da empresa prende-se actualmente com as estratégias a desenvolver para criar aliados na sua promoção.
Até aqui o suporte ao Digital Negative foi adoptado por poucas marcas, entre as quais a Samsung. No entanto, a Adobe acredita que esta tendência irá ser contrariada. Tom Hogarty, membro da divisão de fotografia digital da empresa afirma mesmo que "quando o formato foi lançado há dois anos sabia-se que o processo de adopção do mesmo seria lento. Contudo já existem vários modelos que suportam o DNG e isso é um progresso notável".
O Digital Negative Format caracteriza-se por ser um tipo de arquivo digital "cru", ou seja, que contém a totalidade dos dados da imagem captados pelo sensor da máquina fotográfica, ao contrário do que acontece na maioria dos equipamentos que converte automaticamente a informação em formato JPEG através de compressão de dados.
Por incluir a totalidade da informação da imagem captada, e ter maior profundidade de cor, o tamanho destes ficheiros é por norma bastante maior do que a generalidade dos arquivos fotográficos, à excepção de quando incorporam sistema de compressão.
Basicamente, o formato raw é utilizado nas situações em que é do interesse do fotógrafo ter a fotografia "em estado natural" e sem compressões ou qualquer tipo de manipulação da câmara. Desta forma, os utilizadores conseguem trabalhar melhor a imagem, no computador, em programas de tratamento de fotográfico.
Dada a referida incompatibilidade entre formatos raw, devido à falta de standards, a Adobe lançou em 2004 o DNG, como um formato aberto deste tipo de arquivos.
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