A Agenda da Microeletrónica, uma das iniciativas financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) atingiu já uma taxa de execução de 60%, número revelado durante o II Congresso da Agenda da Microeletrónica, realizado durante a Aveiro TechWeek. Há um ano no mesmo evento foi anunciada uma taxa de execução de 40%.
“Com cerca de 60% de taxa de execução à data de hoje, as entidades que compõem o consórcio planeiam executar o investimento previsto, de forma a cumprirem os objetivos”, sublinhou Pedro Almeida, diretor técnico da Agenda.
“Os resultados até agora alcançados demonstram o nosso compromisso em reforçar a indústria de semicondutores e microeletrónica”, acrescentou.
Os promotores da iniciativa destacaram a propósito que uma análise comparativa sobre a execução financeira e física das agendas nacionais do PRR, feita pela Comissão de Acompanhamento, concluiu mesmo que a Agenda da Microeletrónica lidera em termos de execução financeira.
A Agenda da Microeletrónica nasceu com o objetivo de mobilizar atores para o crescimento do sector da microeletrónica em Portugal. Tem como meta a criação de 25 novos produtos, processos e serviços, que representam um investimento total de 68 milhões de euros.
A maior parte do investimento vai para as áreas de “Semiconductor Advanced Packaging”, industrialização de produtos baseados em circuitos óticos integrados, novas redes de acesso de alto débito e tecnologias híbridas de produção orientadas para as indústrias automóvel, da segurança, comunicações e energia.
A agenda é liderada pela ATEP – Amkor Technology Portugal. A Amkor é a multinacional que comprou a Nanium (ex-Qimonda) e tem uma fábrica em Vila do Conde. Opera na área de back-end do processo de fabrico dos semicondutores, sendo um dos maiores fornecedores mundiais de serviços de packaging e teste de semicondutores.
No mesmo congresso foi lançado o Observatório da Microeletrónica, uma plataforma que vai agrupar as empresas do sector em Portugal, para “facilitar a suaclassificação dentro da cadeia de valor da indústria dos semicondutores e microeletrónica em Portugal”, detalha uma nota de imprensa.
Recorde-se que, já este ano, Portugal adotou também uma estratégia nacional para os semicondutores.
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