O anúncio surge num contexto de tensões tecnológicas entre Pequim e Washington, agravadas pelas recentes restrições impostas pelos EUA a 140 empresas chinesas do setor dos semicondutores
A corrida à liderança da próxima geração tecnológica de chips está animada e não há região ou país do mundo desenvolvido que não procure acelerar investimentos para não perder o comboio. Na Europa há mais milhões para assegurar uma posição de destaque.
O Governo liderado pelo democrata Joe Biden anunciou hoje a proibição de investir capital norte-americano em empresas tecnológicas chinesas, por representarem uma "ameaça à segurança nacional".
É um dos grandes projetos do PRR, com um investimento total previsto de 68 milhões de euros. A Agenda da Microeletrónica segue a bom ritmo para a execução dos objetivos, garantem os promotores que anunciaram um novo Observatório do sector.
Representando fabricantes como a Infineon, STMicroelectronics e NXP, a ESIA pede à Comissão Europeia o lançamento imediato de um "Chips Act 2.0”, com ajudas mais rápidas à indústria europeia de semicondutores e menos restrições à exportação.
Os computadores, os datacenters e a indústria automóvel estão entre os mercados que mais vão puxar pelas vendas de chips com IA este ano, diz a Gartner. Os gigantes da cloud estão dispostos a gastar muito para reforçar ganhos lá mais à frente.
Na sequência do acordo de investimento com o governo norte-americano, a TSMC comprometeu-se a construir terceira fábrica no Arizona. Este é mais um investimento para reforçar a capacidade de produção de semicondutores nos EUA.
A Huawei continua proibida de aceder a tecnologia produzida pelas empresas dos Estados Unidos, mas a administração de Biden está a considerar apertar o cerco e colocar na lista negra empresas de semicondutores ligadas à empresa chinesa.
A Microsoft já tinha delineado planos para o desenvolvimento de chips próprios dedicados à inteligência artificial. Através de uma nova parceria, os chips serão produzidos pela Intel.
Bruxelas realça que o investimento, que será usado para financiar projetos, vai permitir o contínuo apoio da indústria de semicondutores ao fortalecer a colaboração, a competitividade e a transferência de conhecimento dos laboratórios para as fábricas.
Faltam chips para treinar os grandes modelos de linguagem que estão por trás da inteligência artificial generativa, mas Sam Altman, o “pai” do ChatGPT, tem um plano ambicioso, que pode custar até 7 biliões de dólares.
É a primeira vez na história da Nvidia que ascende ao top 5 dos maiores fabricantes de chips, e entra diretamente para terceira posição da tabela. A “febre” da IA explica a subida meteórica, já o abrandamento da procura explica alguns tombos, como da Samsung.
A Estratégia Nacional para os Semicondutores conta com um orçamento de até 121 milhões de euros, 39 milhões dos quais a serem aplicados já este ano, anunciou hoje o Governo.
A nova estratégia pretende impulsionar a indústria da microeletrónica e semicondutores em Portugal, com a definição de diretrizes e a criação de mecanismos que reforcem a capacidade empresarial e a investigação e desenvolvimento no país.
Os cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia (ITG), nos Estados Unidos, criaram o primeiro semicondutor funcional feito de grafeno, que poderá permitir dispositivos menores e mais rápidos e ter aplicações para a computação quântica.
A China suspendeu hoje as exportações de tecnologias necessárias para processar terras raras, uma área em que controla mais de 80% da produção mundial. Estes materiais são fundamentais para o fabrico de semicondutores, carros elétricos e equipamento militar.
Portugal assume a lei europeia que promove a aposta no sector dos semicondutores. No último Conselho de Ministros do Governo foram estabelecidos os objetivos e a estratégia para promover o crescimento da indústria de chips.
A China vai exigir autorizações especiais de exportação para três tipos de grafite, justificando com motivos de "segurança nacional", em resposta ao bloqueio de acesso à tecnologia de chips.
A Agenda Microeletrónica prevê o desenvolvimento de 25 produtos, processos e serviços, com a participação das 17 entidades envolvidas. A taxa de execução dos projetos previstos fixa-se nos 40%. Está previsto um investimento total de 68 milhões de euros.