O novo aparelho, semelhante a uma pulseira, usa vibrações para direcionar as mãos e os dedos para uma posição ideal de trabalho, de forma a tornar algumas tarefas, como o registo de código de barras, mais eficientes, diminuindo o tempo gasto por cada trabalhador no seu desenvolvimento.

No entanto, como deteta a localização exata do trabalhador, por estar ligado a um sistema que usa comunicações de rádio e ultrassom, o dispositivo levanta preocupações que o mesmo seja usado para monitorizar determinados movimentos, como os intervalos para ir à casa de banho ou as pausas para beber água, por exemplo.

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E, apesar dos dispositivos de rastreio serem cuidadosamente descritos nas patentes como sendo uma forma de recolher dados para inventário e não sobre os funcionários como indivíduos, já foram alvo de críticas em relação à privacidade dos trabalhadores.

Em declarações à CNN, a responsável por uma empresa de recursos humanos afirmou que se este sistema fosse implementado, isso podia prejudicar os relacionamentos da empresa com os seus trabalhadores, uma vez que "pode afetar a ansiedade, a moral e a cultura geral do trabalho dos funcionários".

Também o governo italiano se manifestou contra o dispositivo, proibindo a empresa de localizar os trabalhadores com o equipamento, defendendo que "a pulseira eletrónica é contra a lei", noticia o El Mundo.

As condições de trabalho da Amazon têm sido largamente questionadas, com vários funcionários a terem feito greve na Black Friday, a sexta-feira de descontos, que seria um grande dia para a Amazon.

A crescente aposta em robots para realizar tarefas até então desempenhadas por humanos também têm sido factores de preocupação.

Recorde que, recentemente, a empresa de retalho deu a conhecer a Amazon Go, a  primeira loja que não tem qualquer interação humana.