AMD desenvolve resposta à plataforma Santa Rosa para final de 2007

18 mai 2007 13:59

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A AMD já está a trabalhar na renovação da sua plataforma de computação móvel para portáteis que irá basear-se nos processadores Griffin. A Puma só deverá estar pronta no final do ano, pelo que não surgirá em equipamentos comerciais antes de 2008.

A AMD vai reagir ao recente lançamento da plataforma de computação móvel Santa Rosa da Intel. A número dois mundial dos fabricantes de PCs revelou que está a trabalhar no desenvolvimento de uma plataforma que também inclui processadores móveis e chipsets e que irá suceder ao actual conceito Turion.

A Puma, nome de código, vai combinar o processador móvel Griffin com o novo chipset RS780 de forma a permitir aos fabricantes de equipamentos o desenvolvimento de equipamentos com capacidades de gestão melhoradas, mais largura de banda e eficiência de memória, cita a Computer World.

De acordo com as previsões da fabricante, a nova plataforma deverá estar pronta para ser vendida em volume no final do ano, pelo que não chegará às lojas antes de 2008, altura em que devem ficar prontos os primeiros equipamentos, dando mais uma vez tempo à Intel para consolidar produto no mercado.

A AMD admite o raciocínio mas garante que a sua plataforma terá algumas vantagens. Entre estas destacam-se a capacidade para processar gráficos DirectX 10 da Microsoft, enquanto os processadores Santa Rosa apenas suportam DirectX 9. Em comum ambas as plataformas terão suporte para HD DVD e Blu-ray e HDMI.

No que se refere ao Griffin, processador que servirá de base à nova plataforma, a fabricante explica que este permitirá tirar partido de todas as funcionalidades do novo sistema operativo da Microsoft, o Windows Vista. Permitirá ainda poupar mais energia de bateria, já que detecta sempre que um portátil não está ligado à corrente e nessas situações usa um modo mais eficiente de correr gráficos e aplicações mais exigentes.

A AMD planeia distribuir o novo processador móvel em conjunto com o chipset RS780, mas também prevê a disponibilização apenas do processador móvel, por forma a dar espaço aos fabricantes para escolherem o chipset de outro fabricante, que possa adequar-se melhor às características que se querem presentes nas máquinas.