
A Apple garantiu ontem estar a trabalhar numa ferramenta para deteção e remoção do malware FlashBack. O anúncio vem pôr termo ao silêncio que a fabricante vinha mantendo a respeito da ameaça que já infetou mais de 600 mil computadores Mac em todo o mundo.
O trabalho está a ser levado a cabo em parceria com os fornecedores de Internet (ISPs) a nível global, com o objetivo de localizar as máquinas infetadas e desativar a botnet (rede de computadores zombie) formada pelos computadores afetados pelo problema, acrescenta a marca num comunicado oficial no seu site.
"A Apple está a trabalhar com os ISPs espalhados pelo mundo para desativar esta rede de comando e controle", porque para "além da vulnerabilidade Java, o malware Flashback depende dos servidores alojados pelos autores de malware para realizar muitas de suas funções críticas", afirma a empresa.
No documento, intitulado "Sobre o malware Flashback", a Apple detalha que a ameaça afeta o software Java, Mac OS X 10.6 e OS X Lion. O software de código malicioso explora uma falha de segurança no Java que lhe permite instalar-se nos computadores com as referidas versões do sistema operativo da maçã, explica.
Apesar de ter vindo finalmente a público reconhecer o problema, a Apple não avança com datas prováveis para a disponibilização da solução. Aconselha ainda os utilizadores com versões do Mac OS X 10.5 ou anteriores a desativarem o Java, como forma de proteção.
Fornecedores de soluções de segurança independentes têm porém apresentado as suas próprias alternativas, como fez ontem a Kaspersky, que disponibilizou uma ferramenta que "determina se o equipamento está ou não infetado e elimina o Flashback", promete a empresa - de acordo com a qual "mais de 670 mil computadores Mac foram já infetados".
O malware Flashback, que foi desenhado para roubar dados dos utilizadores e tem feito correr linhas de tinta na imprensa especializada, é apontado pelas empresas de segurança como uma das grandes ameaças do género entre utilizadores do sistema operativo Mac, depois de a semana passada ter surgido o alerta de que existiriam mais de 600 mil Macs infetados.
Inicialmente detetado em setembro de 2011, propagava-se como uma aplicação de Java "disfarçada" de atualização para o Adobe Flash, mas terá depois evoluído para passar a tirar partido de vulnerabilidades no Java que não foram corrigidas nos sistemas Mac.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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