Chama-se “One More Thing” e está agendado para o dia 10 de novembro, com sempre, às 18h00 (hora de Lisboa). Trata-se de mais um evento da Apple, com todo o mistério que a marca da maçã gosta de brindar os fãs dos seus produtos. Mas o que terá Tim Cook ainda por revelar? Considerando que a nova família de iPhone, iPad, Apple Watch e até o novo iOS e serviços já foram descortinados, resta apenas, por exclusão de partes, falar de novos computador Mac.
Poderá ser a estreia da nova arquitetura Apple Silicon, que Tim Cook revelou ao mundo em junho, durante o Apple WWDC 2020, assim como novidades sobre o seu novo sistema operativo macOS Big Sur.
A Apple apresentou um novo design para o seu sistema operativo dos computadores Mac, aquele que considera ser a maior modificação desde o macOS 10. O sistema operativo parece aproximar-se do iOS, tendo um ambiente light e dark, e uma maior facilidade de navegação entre as aplicações. A Dock tem uma barra de ferramentas, que os utilizadores vão conhecer rapidamente, na base do ecrã. As aplicações foram construídos com a mesma filosofia do iPad, com as ferramentas agrupadas e arrumadas de forma a ocupar pouco espaço no ecrã, sendo translúcido para ser menos intrusivo.
Relativamente ao Apple Silicon, a apple deu o exemplo das otimizações feitas para cada um dos seus equipamentos, dos smartphones aos smartwatches, numa filosofia que pretende agora aplicar aos Macs. Entre os destaques estão a performance e gestão de energia que a fabricante procura para o Mac, ou seja, o maior desempenho gastando menos energia. Para tal, introduziu uma nova família de SoCs que vão alimentar a próxima geração dos computadores da empresa.
Os novos chips têm uma nova identidade (Universal Apps) para que os developers possam construir aplicações considerando as suas especificações, incluindo soluções da Microsoft e da Adobe. Na sua revelação, a empresa mostrou o Office, incluindo o Word e Excel a correr de forma otimizada no novo sistema operativo do Mac. O mesmo para o Lightroom, a aplicação de edição de fotografias da Adobe, assim como o Photoshop e o Final Cut, com filtros adicionados em tempo real, com o vídeo a correr em três janelas independentes.
A tecnologia Rosetta 2 permite traduzir o código das aplicações entre o sistema antigo para o novo. Há ainda ferramentas de virtualização para os developers trabalharem as suas aplicações e as lançarem mais rapidamente. E sobretudo, traduzir os seus anteriores projetos para a nova realidade Mac.
Os novos Macs permitem ainda correr diretamente jogos do iOS e iPad, sem qualquer mudança por parte dos developers. E para tornar as apps universais, a Apple criou um novo programa com um kit de desenvolvimento de transição para os developers. Na altura, a Apple revelou que os developers iam de imediato começar a receber unidades, preparando-se antecipadamente ao lançamento das novas máquinas. Foi referido que os novos computadores iam chegar no final do ano, para um período de transição previso ao longo dos próximos dois anos...
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