Em 15 meses a Microsoft apurou que mais de 60 por cento dos computadores Windows atacados por software malicioso foram infectados por programas bot,
avança a empresa. A ferramenta Microsoft Malicious Software Removal, eliminou pelo menos uma versão de código que permitia o controlo remoto dos computadores em 3,5 milhões de PCs. No total cerca de 5,7 milhões de máquinas estavam contaminadas com diversas ameaças.



As ameaças mais comuns são os troianos, seguindo-se os worms - detectados em mais de 1 milhão de PCs- e os programas rootkits, que, de acordo com a Microsoft, apesar de serem uma ameaça em ascensão "ainda não se expandiram" tanto como as duas anteriores.



O Windows Malicious Software Removal encontrou sinais de rootkits em 14 por cento do total de 5,7 milhões de PC analisados, um número que baixa para nove por cento quando se tem em conta o caso de CD's da Sony protegidos com software rootkit.



A Microsoft confirmou ainda que em 20 por cento dos computadores diagnosticados com rootkit foram também detectados troianos, uma ameaça que permite o controlo remoto das máquinas a partir de uma rede de bots, deixando uma porta aberta para o envio de conteúdos não solicitados, como spam. Muitas vezes este malware é utilizado para roubar informações dos utilizadores servindo como veículo para a instalação de spyware e adware nos computadores.



A empresa de Bill Gates revela que as cinco ameaças mais detectadas são o Rbot, Sdbot, Parite, Gaobot e FuRootkit, sendo esta última responsável por camuflar os outros quatro troianos no computador do utilizador.



O Windows Software Removal foi lançado no ano passado pela Microsoft tendo, desde então, sido utilizado mais de 2,7 mil milhões de vezes em pelo menos 270 milhões de computadores. A ferramenta é gratuita e está disponível no site da empresa.

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