O Departamento americano de Segurança Interna, criado há cerca de dois anos com competência para centralizar a estratégia do governo em caso de ciberataques, não tem cumprido os seus objectivos e não está preparado para responder com eficácia numa situação de emergência, garante um relatório divulgado recentemente.
De acordo com o documento, o departamento ainda não desenvolveu um plano de contingência que permita restaurar as funções da Internet em caso de emergência e não estudou a fundo as consequências de um ataque, tendo em conta os piores cenários, refere o relatório que resulta de uma auditoria interna.
"O departamento não pode efectivamente ser o principal foco de cibersegurança como se prevê na lei e na política nacional" diz o documento, tendo em conta as competências desenvolvidas nos dois anos de actividade. "Há riscos crescentes de que a infra-estrutura nacional de não esteja defendida em áreas chave da cibersegurança ou mal preparada para responder com eficácia a ciberemergências".
Os resultados do relatório, que aponta ainda para o excesso de cargos de chefia no departamento, são divulgados com o culminar de um teste conduzido pela CIA que simulava um ataque electrónico aos Estados Unidos.
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos reúne os centros informáticos de segurança do FBI, Departamento de Defesa, Departamento do Comércio e Departamento da Energia.
Este organismo já comentou os resultados do relatório e defende-se dizendo que todas as alterações e novos desafios à segurança conhecidos desde aquela altura são o principal factor para que o departamento tivesse de reajustar métodos, o que influenciou a rapidez de resultados.
Esta defesa é no entanto rebatida no próprio relatório onde se afirma que o spyware, os spammers ou o terrorismo são todos conceitos recentes e em relação aos quais o departamento tem 13 competências específicas não tendo endereçado nenhuma delas de forma completa.
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