A chamada “4ª Revolução Industrial” será responsável pela perda 5 milhões de empregos em 15 economias globais líderes até 2020.
Mas, segundo o estudo “Towards a Reskilling Revolution: A Future of Jobs for All”, do Fórum Económico Mundial (FEM), cerca de 95% dos trabalhadores afetados facilmente conseguirão arranjar um novo emprego se passarem por processos de requalificação.
O relatório revela que, para que os 96% dos 1,4 milhões de norte-americanos que, até 2026, irão ver os seus empregos automatizados consigam encontrar novos trabalhos, é necessário um programa massivo de melhoria e aprendizagem de novas competências.
O estudo mostra ainda que, desses 1,4 milhões de empregos, cerca de 57% são ocupados por mulheres, o que aumentará o fosso de desigualdade entre géneros, mas defende que o investimento na requalificação dos seus trabalhadores trará “elevados retornos às empresas e às economias”.
Já no ano passado, o FEM divulgou um relatório que indicava que as mulheres teriam que esperar 217 anos, mais 47 do que o estimado no ano anterior, para alcançarem a igualdade salarial a nível global.
Contudo, o estudo agora apresentado indica um ponto positivo para as mulheres: num cenário de requalificação, os salários das mulheres aumentariam 74% enquanto os dos homens subiriam 53%, o que pode contribuir para diminuir o fosso salarial.
A 48ª reunião anual do Fórum Económico Mundial ocorre em Davos-Klosters de 23 a 26 de janeiro e o tema deste ano é "Criar um futuro partilhado num mundo fracturado".
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