A Microsoft aproveitou o Dia da Concorrência Leal, celebrado hoje em todo o mundo, para lançar mais uma campanha de promoção da utilização de software legal e combate à pirataria informática.

A ação irá incluir diversas iniciativas, nomeadamente a promoção nos principais websites de notícias, de um conjunto de banners online intitulados "Software Legal - mais crescimento, maior produtividade", em que se pretende chamar a atenção para o impacto económico benéfico do uso do software legal e dos perigos da utilização de software pirata.

"Esta será uma campanha pela positiva. Mais do que lembrar que a pirataria de software é crime punível com pena de prisão, queremos suscitar o debate em torno dos benefícios que o respeito pela propriedade intelectual e a redução da pirataria podem trazer para o desenvolvimento económico do País - mais empregos, mais resultados, mais impostos devidos ao Estado, maior produtividade", refere Adelaide Franco, responsável pela área de Conformidade de Software na Microsoft Portugal.

Entre as iniciativas previstas está a já habitual Campanha de Validação de Software Microsoft, destinada a auxiliar as empresas nos processos de verificação de conformidade do seu parque informático.

Refira-se que, nos últimos três anos, as visitas feitas pelas equipas da gigante da informática a empresas resultaram em mais de 70 ações instauradas, entre ações principais e providências cautelares por reprodução ilegítima de programas informáticos, divulgou a empresa em maio.

Relativamente à campanha agora lançada, e com o objetivo de sensibilizar as camadas mais jovens da população é hoje disponibilizado o "Currículo Cidadania Digital e Conteúdos
Criativos", em www.cidadania-digital.com, um recurso para alunos e professores explorarem o tema da propriedade intelectual e direitos de autor que será implementando como projeto piloto em cerca de 20 Escolas Básicas e Secundárias.

O lançamento da campanha marca também o arranque de um estudo que pretende apurar o impacto económico da pirataria informática em Portugal, encomendado pela Microsoft ao Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica, cujos resultados são esperados para Fevereiro de 2012.

Os números mais recentes da pirataria para Portugal são de 2010, da BSA, que referia uma quota de 40% e um total de 228 milhões de dólares de perdas.

O estudo revelava, ainda, que 46% dos utilizadores em economias desenvolvidas acredita que o download de software através de redes partilhadas é legal, assim como 45% dos utilizadores assumem que é legal instalar software emprestado por amigos ou colegas do trabalho.

Segundo a BSA, a redução da taxa de pirataria poderia representar, em apenas quatro anos, a criação de aproximadamente 500.000 novos empregos na área da tecnologia, bem como gerar aproximadamente 32 mil milhões de dólares em novas receitas fiscais.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico