Com o regresso às aulas, os websites das universidades registam maior tráfego, dos milhões de estudantes espalhados pelo mundo a preparar-se para pagar propinas e a comprar material escolar e livros. Os investigadores da Kaspersky alertam para a intensificação das campanhas de phishing durante este período, com os autores de fraudes a explorar os nomes das maiores universidades do mundo nos seus esquemas. “Com as universidades cada vez mais preocupadas com a cibersegurança das suas redes, os atacantes encontram formas de violar estes sistemas, visando estudantes, funcionários e professores desatentos”, salienta a empresa.

A especialista destaca que as páginas de phishing criadas imitam as páginas oficiais das universidades e são geralmente bem elaboradas. Assim, quando os utilizadores visitam estas páginas falsas, são enganados e levados a partilhar informações pessoais, tais como as credenciais das contas, os endereços de IP e dados de localização.

E segundo a Kaspersky, nem os mais famosos nomes de instituições fogem aos ataques, desde os educacionais, centros de investigação críticos de vários campos, desde a economia política à física nuclear, que são utilizados como isco para distribuir o phishing através de páginas falsas. A especialista dá ainda conta de que como os governos e grandes empresas compram estudos de investigação a estas universidades, os seus dados sensíveis tornam-se muito valiosos para os atacantes.

Além dos dados pessoais de estudantes e empregados, os atacantes podem aceder a informações como planos educacionais, informações de pagamentos e horários das aulas, acarretando dessa forma riscos de transição das ameaças online para a eventual perseguição e abuso na vida real.

De forma a salvaguardar os seus dados, a Kaspersky aconselha os jovens estudantes a verificarem sempre os links antes de clicarem nos mesmos, procurando erros de ortografia e outras irregularidades que se destaquem. Por outro lado, devem introduzir uma forma de autenticação de dois fatores, especialmente os baseados na web, com acesso aos registos, notas e avaliações dos estudantes. Já no campus, deve haver duas redes sem fios separadas e seguras, uma para os funcionários e outra para os estudantes. E ainda uma outra para visitantes, se for necessário.

Os estudantes são ainda encorajados a compor senhas robustas e manter sempre confidenciais as suas credenciais de acesso. Não deverá também utilizar a mesma senha em diferentes websites ou serviços, uma vez que uma sendo roubada pode colocar em risco as outras. Por fim, deve encontrar gestores de senhas e proteções contra o malware.

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