Chama-se Lonestar e acaba de assegurar uma ronda 5 milhões de dólares de financiamento, destinados a preparar a instalação de um pequeno centro de dados na Lua.
A startup norte-americana pretende contruir uma série de centros de dados na Lua, com o objetivo de estabelecer uma plataforma viável para armazenamento e processamento de dados perto da fonte, como forma de reduzir a latência e melhorar a largura de banda na superfície lunar.
“Os dados são a maior moeda alguma vez criada”, disse Chris Stott, fundador da Lonestar, no comunicado de abril de 2022 que deu a conhecer os seus planos. “Dependemos deles para quase tudo o que fazemos e são muito importantes para nós, como espécie, para os guardarmos na cada vez mais frágil biosfera da Terra. O maior satélite da Terra, a nossa Lua, representa o local ideal para armazenar, com segurança, o nosso futuro”.
Chris Stott referia-se grandemente ao facto de o crescente número de datacenters na Terra representar uma ameaça ao meio ambiente, contribuindo para o consumo de energia e poluição digital. Construir centro de dados na Lua poderia aliviar o problema, além de possibilitar uma forma mais segura de armazenar os dados.
A Lonestar realizou com sucesso um teste com o seu data center a bordo da Estação Espacial Internacional, em dezembro de 2021 e diz estar pronta para lançar “uma pequena caixa” na superfície lunar, o que deverá acontecer ainda este ano - como parte da segunda missão lunar da Intuitive Machines, IM-2.
A Lonestar realizou com sucesso um teste com o seu data center a bordo da Estação Espacial Internacional, em dezembro de 2021 e diz estar pronta para lançar “uma pequena caixa” na superfície da Lua, o que deverá acontecer ainda este ano - como parte da segunda missão lunar da Intuitive Machines, IM-2.
Os centros de dados lunares serão inicialmente destinados ao armazenamento remoto de dados e recuperação de desastres, permitindo que as empresas façam o backup dos seus dados e os armazenem na Lua. Além disso, as estruturas também poderão servir os projetos comerciais e privados “no local”.
De acordo com o explicado por Chris Stott na altura da apresentação do projeto, o primeiro datacenter extrairá energia e comunicações do módulo de pouso, mas a intenção é que os seguintes sejam centros de dados autónomos que a empresa espera instalar até 2026.
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