
Esta segunda-feira, em Munique, o diretor executivo da Microsoft afirmou que as tecnologias de Inteligência Artificial (IA) estão concentradas nas mãos de um número reduzido de empresas, o que impossibilita que muitos tenham acesso a estes programas e que as suas funcionalidades possam ser ampliadas.
Durante a conferência tecnológica DLD, Satya Nadella, citado pela Bloomberg, apelou à liberalização das ferramentas de desenvolvimento de IA, como forma de promover a sua integração noutras funcionalidades que alavanquem o potencial destas tecnologias cada vez mais presentes nas nossas vidas.
O CEO sugeriu ainda que a Microsoft pode estar a ponderar a adição de computação cognitiva a alguns dos seus produtos, como o HoloLens e o LinkedIn, que adquiriu no passado mês de dezembro depois de ter recebido “luz verde” por parte da Comissão Europeia para um negócio que ficou avaliado em mais de 26 mil milhões de dólares.
A Inteligência Artificial tem o potencial para mudar o mundo como hoje se conhece, tendo em conta que a sua aplicabilidade e impactos serão transversais a todos os setores de atividade e camadas da sociedade, desde os automóveis, às fábricas e às tarefas domésticas.
Isto já fez com que fossem colocadas várias questões éticas, relativamente aos efeitos destas tecnologias ao nível da empregabilidade e da responsabilização em causa de acidente.
Refletindo a importância destas consequências, a União Europeia está a considerar criar uma agência europeia para a robótica e para a Inteligência Artificial, estabelecendo normas que salvaguardem os direitos dos cidadãos no seu de uma plena transformação tecnológica que pode colocar fim a muitos empregos.
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