São 610 mil os lares em Portugal Continental com computadores portáteis, um valor que perfaz 17,4 por cento do total de habitações, revela o Bareme Internet da Marktest. A taxa de penetração de notebooks é mais significativa quando a comparação é feita dentro dos lares com PC, já que mais de um terço recorre aos modelos portáteis.


Na maioria dos casos verificou-se a existência de um portátil por lar - 544 mil (15,5 por cento dos lares) -, enquanto que em 66 mil casas (1,9 por cento) foram contabilizados dois ou mais notebooks.



É entre a classe social mais alta que se verifica o maior número de lares com computadores portáteis (61,1 por cento), seguindo-se da classe média alta, com 40 por cento e da média, com uma percentagem pouco acima dos 20 por cento. Por outro lado, os lares das classes mais baixas com portátil não vão muito além dos 10 por cento.



Na distribuição por localização geográfica não existem grandes discrepâncias entre os valores revelados, sendo o interior Norte a região que apresenta o menor número de lares com computador portátil - pouco mais de 10 por cento. Em todas as outras regiões do Continente a probabilidade de encontrar um lar com portátil ronda os 20 por cento.



A popularidade destes equipamentos é maior nas habitações de maior dimensão, ou entre os lares com uma faixa etária mais baixa. Desta forma, entre as residências onde habitam três ou mais pessoas, 24,4 por cento possuem computador portátil, tal como 23,8 por cento dos que têm uma média etária até 30 anos.


Em 2004 foram adquiridos 600 mil computadores em Portugal - 36 por cento dos quais portáteis - sendo a preferência por estas máquinas sentida tanto no mercado empresarial como no doméstico. A IDC referiu que o aumento na procura destas máquinas surge devido à "elasticidade do preço e crescente performance dos PCs portáteis" assim como "pela necessidade de maior mobilidade e portabilidade por parte dos utilizadores".

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