
A televisão continua a ser o dispositivo eletrónico de consumo preferido dos americanos adultos, revela o mais recente estudo de audiências da Nielsen. Em média, os americanos com idades superiores a 18 anos gastam em média cinco horas por dia a assistir programas de televisão. Em contraste, o tempo passado no smartphone é de apenas duas horas e 20 minutos de média diária.
Ainda assim, o relatório indicia que o consumo de televisão diminui drasticamente entre a população mais idosa e os jovens adultos. Pessoas com mais de 65 anos passam quase sete horas e meia por dia frente ao televisor, adultos entre os 35-49 assistem pouco mais de quatro horas. E observando os jovens adultos entre os 18-34 anos, o consumo fica-se nas duas horas e 17 minutos de média.
O facto de as pessoas reformadas terem mais tempo para assistir televisão poderá ser o principal motivo da diferença de idades no consumo. Mas por outro lado, a proliferação dos serviços de streaming como o Netflix e Amazon Prime explicarão o afastamento dos mais jovens da programação convencional de televisão.
Há cada vez mais fontes de serviços e dispositivos que são mais flexíveis na sua oferta, não impondo uma localização ou horário de consumo como é tendência da programação televisiva. Os utilizadores podem criar a sua experiência personalizada mediante a disponibilidade.
Em outras estatísticas, o relatório revela que 92% dos americanos adultos assistem a rádio todas as semanas, sendo a plataforma mais abrangente. Em média, gastam 11 horas por dia conectados a conteúdos multimédia, sendo seis horas dedicadas a apenas o vídeo. Quase 20% dos consumidores utilizam colunas inteligentes em casa e praticamente dois terços das habitações americanas têm dispositivos capazes de transmitir conteúdos em streaming para os televisores. E oito em cada 10 habitações sem televisão consomem conteúdos de vídeo.
O estudo refere ainda diferenças no consumo entre as diferentes etnias da população, sendo que os hispânicos ouvem mais rádio (96%) e passam mais tempo com consolas de videojogos (18%). A população afroamericana são as que passam mais tempo frente ao televisor (90%) enquanto que americanos de descendência asiática dedicam mais tempo a navegar na internet e a utilizar aplicações nos smartphones (84%).
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