Depois da Sony e da Nintendo, foi a vez da Sega ver a sua rede atacada por hackers. Com acesso ao SEGA Pass, os cibercriminosos roubaram informação de 1,3 milhões de utilizadores do serviço.
O ataque aconteceu na sexta-feira e obrigou à suspensão da rede online da popular produtora de jogos. "Pedimos desculpa pelos problemas causados, mas queremos melhorar a segurança da nossa rede" disse Yoko Nagasawa, porta-voz da Sega, citado pela Reuters.
De acordo com a agência, os cibercriminosos terão acedido aos nomes, datas de nascimento, endereços de email e palavras-passe de mais de 1.290.755 utilizadores.
A empresa garantiu, no entanto, que a informação relacionada com os pagamentos, como números dos cartões de crédito, ficou a salvo da investida.
Este é o mais recente de uma série de ataques registados durante o último mês e meio, iniciados, precisamente, na área dos videojogos, com a acção desencadeada contra a Playstation Network, da Sony, reivindicada pelo LulzSec. Depois disso, também a Nintendo admitiu ter sido visada num ataque informático.
À parte da indústria dos jogos, a CIA e o Senado americano são algumas das vítimas mais recentes, mencionadas no relatório publicado online pelo mesmo grupo de hackers, que diz faze-lo por puro divertimento.
O ataque à Sega ainda não foi reivindicado e o serviço, ao que indica a imprensa internacional, continua suspenso.
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