A Porto Editora apresentou hoje na Invicta a sétima edição da Diciopédia para a "temporada" de 2004 - que estará disponível ao público no final do mês - e que será marcada pela signo da "webificação". Vasco Teixeira, presidente da Porto Editora, reafirmou a aposta da sua empresa na mais recente edição da Diciopédia, adiantando que "o mercado multimédia terá sempre espaço para este tipo de produtos enquanto a banda-larga não estiver devidamente massificada".
A nível tecnológico, como explicou José Carlos Medeiros, responsável por Sistemas e Desenvolvimento da Porto Editora, este novo produto parte dos mesmos pressupostos das suas versões anteriores procurando ainda tirar dividendos em relação à utilização da linguagem de programação do Flash (Java Script), dando-lhe uma nova - e mais completa - utilização.
Com efeito, uma das funcionalidades mais exploradas nesta Diciopédia 2004 é o recurso a ferramentas multimédia, nomeadamente imagens, "de forma a transformá-las em algo mais que meras ilustrações, constituindo-se como objectos em si mesmos com possibilidade de navegação", avançou o Rui Pacheco, director do Centro de Multimédia da Porto Editora.
Para lá disto, esta edição da Diciopédia - além da actualização de informação relativamente à edição anterior - é marcada pela "webificação". Ou seja, "uma aproximação gráfica ao ambiente dos browsers e webpages, de modo a criar uma experiência de navegação ainda mais intuitiva", refere a empresa em comunicado oficial. Assim, além das possibilidades alargadas de pesquisa, similar àquela proporcionada pela Internet, esta Diciopédia confere aos seus utilizadores uma personalização do seu "ambiente de trabalho", consoante a pessoa que a estiver a utilizar.
Em termos de novidades, há ainda a destacar neste produto a disponibilização de dois novos dicionários, de Verbos Portugueses e Ingleses, assim como a reformulação das áreas de Documentos Históricos, Atlas do Mundo/Imagens de Satélite, Gráficos Estatísticos e Científicos e Diagramas entre outros.
Quanto às previsões de vendas da Diciopédia 2004, apesar de cauteloso, Vasco Teixeira, aponta para números na ordem das 40 mil unidades - com predominância para os CD-R, mas com os DVD quase a equilibrarem a balança. A estratégia de negócio passará fundamentalmente pelas vendas autónomas, embora possam existir algumas excepções, indicou Vasco Teixeira.
Em termos de público, sendo esta uma "obra de referência pura", o mesmo responsável considera que a mesma se destina a um público vasto, embora com particular incidência nos alunos e professores. Sendo os primeiros um segmento importante não só da Diciopédia mas da própria Porto Editora.
Servindo este encontro para apresentação oficial da Diciopédia 2004 tornou-se inevitável a referência à Infopédia, o site de conteúdos pagos da Porto Editora, que disponibiliza parte dos conteúdos da Diciopédia.
Neste particular o Vasco Teixeira referiu que "o período de oferta experimental da mesma dificulta uma avaliação rigorosa, embora a requisição de cerca de 1000 assinaturas ao fim de poucas semanas de lançamento faça prever resultados positivos". A este nível das parcerias refira-se que iniciativas como aquela que a empresa estabeleceu com a NetCabo para disponibilização gratuita do referido serviço no primeiro ano de utilização daquele ISP pode ser um "caminho viável", concluiu Vasco Teixeira.
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