O drone Ikhana da NASA recebeu pela primeira vez autorização da FAA para voar no espaço aéreo destinado aos aviões comerciais e privados, sem a necessidade de uma aeronave de apoio. Por norma, este avião de suporte serve para garantir o “lugar” do drone na circulação aérea à vista dos radares.
No caso do Ikhana, foram testadas novas tecnologias que a agência espacial tem vindo a desenvolver há vários anos, que garantem a deteção e a capacidade de evitar outros aparelhos voadores. O teste centrava-se na capacidade do drone voar entre outros aviões tripulados e passou, segundo o comunicado da NASA.
Esta experiência vai potenciar a utilização de aviões tripulados remotamente nos céus dos Estados Unidos, abrindo portas a diversos serviços, desde a monitorização e combate aos incêndios, ao suporte das operações de procura e salvamento, entre outras utilizações.
No seu teste, o Ikhana levantou voo na base da Força Aérea Edwards, na Califórnia, e navegou através de diversos pontos de controlo de tráfego aéreo em diferentes jurisdições. A NASA testou o drone em diversas altitudes, desde os 6 km para a aviação comercial aos 3 km para a circulação geral. O teste visava a coordenação e navegação entre o piloto remoto e as operações terrestres. Quando regressou, o aparelho coordenou-se em tempo real com os controladores de tráfego aéreo do aeroporto, regressando depois à base.
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