Várias empresas têm implementado sistemas de autenticação em dois passos: não basta saber fazer jogar o endereço de email com a password, é preciso também introduzir um código enviado para o número de telefone associado àquela conta. Este é o mais comum dos exemplos, mas existem outras metodologias.
Na ideia de Dima Tkachev de certa forma todas elas falham. Então e se o utilizador perder o telemóvel? Então e se alguém conseguir enganar o leitor de impressões digitais do smartphone? A pensar nestas situações o empreendedor desenvolveu a Bionic Identity, um sistema de autenticação em dois passos cuja verificação se faz através de videochamada.
O utilizador define um grupo de cinco contactos de confiança – família e amigos – que serão contactados em caso de uma operação de alto risco. Se vai fazer uma transferência online com números avultados, será feita uma videochamada através da aplicação para o familiar; aí o utilizador terá que responder de forma correta à pergunta que lhe é feita para poder prosseguir
Como analisa o Re/Code, o sistema apesar de ter verificação em terceiro grau, por causa da pergunta secreta, acaba por ser limitado nas aplicações onde pode ser agregado. Primeiro porque nem todas as pessoas estão sempre disponíveis para uma videochamada – ao nível da vontade e não da disponibilidade online. E depois porque continuaria a não funcionar caso o telemóvel fosse perdido, por exemplo.
Sistemas bancários ou sistemas que envolvam outras informações “de alto risco” são os que têm mais potencial para aproveitar a solução e poderá também ser usada como reserva quando todos os outros métodos de autenticação por dois passos não estiverem disponíveis.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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