Embora 91 por cento dos directores de TI europeus acreditem ter a sua a empresa bem protegida, 70 por cento deixa a instituição vulnerável a muitas ameaças Internet comuns, revela um estudo conduzido pela Dynamic Markets a pedido da Websense.



Esta falha na adopção de medidas de segurança contra perigos como os ataques phishing, spyware, ferramentas de hacking ou a utilização de redes P2P resulta assim num falso sentido de protecção em mais de 60 por cento dos inquiridos.



No geral, a análise indica que as ameaças Internet estão a ser ignoradas, com 58 por cento dos inquiridos a protegerem as suas redes contra menos de três das sete identificadas no estudo e 26 por cento a afirmarem adoptarem tecnologias de segurança contra apenas um dos riscos



Oito por cento das empresas europeias têm estado expostas a todas as ameaças Internet identificadas, pois só optaram por soluções básicas de firewall e antivírus.



Os resultados do estudo revelam ainda que um em cada cinco directores de TI de grandes empresas consideram que a tarefa de protecção das redes contra as ameaças Internet é mais stressante do que casar ou iniciar um processo de divórcio, começar um novo emprego ou mudar de casa.



Para 71 por cento dos inquiridos a utilização de computadores portáteis representa um grande risco para as companhias, pois muitas vezes são usados fora das redes empresariais. Contudo, apenas 21 por cento opta por impor restrições técnicas aos equipamentos como medida de segurança.



Denominado "Stress of Security", o estudo da Dynamic Markets inquiriu 500 directores de TI em vários países da Europa acerca das medidas de segurança adoptadas pelos departamentos que dirigem, além das normais soluções de firewall e antivírus, nomeadamente contra spyware, de controlo de utilização de aplicações de instant messaging (IM), de bloqueio de ficheiros anexos em IM, impeditivas da utilização de aplicações P2P, de filtragem de acesso à Internet, de bloqueio de sites de phishing e de identificação de hacking interno.


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