
Numa longa nota publicada ontem no Technet, a empresa explica que está a recorrer diretamente ao procurador-geral para acelerar uma resposta ao pedido que já entregou em tribunal no dia 19 do mês passado.
O referido pedido solicita uma autorização para divulgar detalhes sobre os pedidos de informação dirigidos à empresa pela Agência Nacional de Segurança, algo que neste momento está impedida de fazer a um nível que não considera legítimo.
"Acreditamos que a constituição norte-americana nos garante a liberdade de partilhar mais informação com o público, embora o Governo nos esteja a impedir de o fazer", revela Brad Smith.
Interessa sobretudo à Microsoft "partilhar com o público mais informação relativamente à forma de tratamento dos pedidos de segurança nacional sobre informação de clientes", como a empresa detalha no texto sobre o assunto.
Até poder fazê-lo, a Microsoft vai já explicando que as notícias vindas a público nas últimas semanas sobre o nível de acesso concedido pela empresa à informação guardada nos seus servidores são infundadas. Estes relatos, garante o responsável, apresentam várias "incoerências".
"Na sequência de um mandado de busca ou de uma ordem judicial, somos por vezes obrigados a responder a pedidos de informação feitos pelos Governos e dirigidos a contas específicas. Isto é verdade para os Estados Unidos como é para outros países onde guardamos dados ", sublinha Brad Smith, acrescentando que em nenhuma situação a empresa fornece condições técnicas para que as agências acedam diretamente aos dados de clientes.
Uma notícia publicada pelo The Guardian indicava um acesso alargado das agências de segurança à informação que circula em serviços como o Outlook ou o Skype. A Microsoft garante agora que "não fornece acesso direto a qualquer governo para aceder a email ou mensagens instantâneas" veiculadas através do Outlook. A mesma regra aplica-se ao Skype ou ao serviço cloud SkyDrive.
Recorde-se que também a Yahoo quer revelar detalhes sobre a colaboração com a NSA. A empresa revelou ontem que há cinco anos recorreu à justiça para manifestar o seu desacordo com os pedidos da NSA. Perdeu, mas agora quer revelar detalhes e vai poder fazê-lo.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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