Existem três portugueses entre as 705 pessoas que podem ir viver para Marte

5 mai 2014 14:25

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Foi descrita como uma viagem só de ida. E na realidade não há mesmo volta. Mas nem assim dezenas de milhares de pessoas deixaram de tentar a sua sorte. Entre a nova lista de finalistas, existem representantes de Portugal.

Gracinda, de Santa Maria da Feira, André e João, ambos de Lisboa. São estes os candidatos portugueses que constam na lista de 705 participantes ao programa Mars One, aquele que quer levar, pela primeira vez, pessoas para habitar e colonizar o planeta vermelho.

A nova lista de finalistas acabou de ser divulgada e há ainda outras duas pessoas escolhida que vivem em Portugal: a Deborah que vive em São Pedro do Estoril, mas que é do Uganda, e a Norma, que vive em Lisboa e é brasileira.

Nos perfis dos candidatos nunca é revelado o nome completo, possivelmente por questões de privacidade.

Os três portugueses resistiram a um corte de um terço que houve nos candidatos. Isto porque só um número limitado de pessoas vai ter a possibilidade de ir viver para Marte.

Os 705 candidatos restantes vão agora ter uma entrevista com um comité de avaliação do Mars One, marcando o início oficial da segunda ronda de seleção. Inteligência, conhecimento, adaptabilidade e personalidade serão algumas das características-chave que vão ser avaliadas.

O programa Mars One teve mais de 200 mil pessoas interessadas naquela que é descrita como uma viagem apenas de ida. Atualmente existem representantes de 99 países, mas na próxima fase serão já bem menos: os planos indicam a formação de várias equipas internacionais constituídas apenas por dois elementos, um do sexo masculino e outro do sexo feminino.

Os diferentes membros vão ser treinados em módulos específicos para que a sobrevivência não esteja em causa por questões “técnicas” - resolução de problemas em máquinas e aparelhos eletrónicos, saúde e geologia são algumas das áreas onde os aspirantes a astronautas vão ser treinados.

O primeiro voo da missão Mars One está previsto para daqui a quatro anos, enquanto a primeira missão tripulada apenas deve seguir em 2024, estando prevista para 2025 a amartagem.