A unidade de negócios da J.P. Sá Couto dedicada à educação, a jp.ik, vai fornecer computadores a mais de 47.000 alunos na Argentina. A decisão surge após a empresa portuguesa ter vencido um concurso público do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS).
Ao todo, o contrato de 12 milhões de dólares adjudicado à empresa, uma das quatro fornecedoras escolhidas pela UNOPS, prevê a entrega de 47.300 computadores Classmate PC a estudantes das escolas de Buenos Aires num período máximo de cinco meses.
Numa nota à imprensa nacional, a empresa indica que a pandemia de COVID-19 teve um impacto negativo na economia da Argentina, salientando as desigualdades que existem no acesso à tecnologia em áreas como a educação.
Assim, os computadores da jp.ik e o investimento da UNOPS vão permitir “impulsionar uma transição digital mais justa” para milhares que alunos que não têm acesso a equipamentos que possibilitem o ensino à distância.
A entrega dos computadores enquadra-se no projeto de Assistência ao Plano Integral da Escola Digital da UNOPS e no seu objetivo de apoiar a “implementação de projetos de ajuda humanitária, desenvolvimento e construção da paz, nos contextos mais complexos”.
"A aposta na educação de qualidade é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, onde a transição digital das escolas pode desempenhar um papel essencial na democratização do acesso a equipamentos e ao ensino igualitário", afirma a empresa.
A J.P. Sá Couto está presente em mais de 70 países e já implementou mais de 20 projetos educativos de grande escala e a empresa, que ficou conhecida pela criação do computador Magalhães, indica que a jp.ik já chegou a mais de 16 milhões de alunos e 300 mil professores em todo o mundo.
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