A Universidade de Stanford uniu-se a um conjunto de fabricantes para criar o Stanford Pervasive Parallelism Lab. A estrutura vai desenvolver um projecto a três anos, suportado num investimento de 6 milhões de dólares, reunindo nomes como a AMD, Intel, IBM, HP, Sun e Nvidia.



O trabalho que começa hoje a ser desenvolvido vai partir dos conhecimentos já existentes nas empresas parceiras relativamente à conjugação de várias tarefas de processamento para lidar com processos complexos, como é comum na área dos jogos. O objectivo principal é de conseguir tirar maior partido da capacidade dos processores multicore.



As empresas explicam que numa era em que os multicore vieram dar mais capacidade de processamento se tornaram necessárias novas ferramentas que ajudem os programadores a desenvolver software que tire maior vantagem das plataformas. Isto traduz-se na necessidade de algoritmos paralelos, ambientes de desenvolvimento e sistemas capazes de acomodar centenas de processos de hardware.



"A programação paralela é talvez o maior problema de computação hoje em dia e o maior obstáculo a maiores progressos de performance", detalha Bill Dally, presidente do departamento de computação de Stanford.



O primeiro objective do laboratório será o desenvolvimento de uma Test Bed que irá designar-se Farm (flexible architecture research machine) e que deverá estar pronta até final do verão.



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